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20/07/2012 - 19h17

Incêndio em base brasileira na Antártida teria ocorrido durante festa

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DE SÃO PAULO

O incêndio que destruiu em fevereiro a Estação Comandante Ferraz, base brasileira na Antártida, aconteceu durante uma festa que reunia cientistas, militares e funcionários civis da instalação. Na comemoração, houve consumo de bebidas alcoólicas.

Arquivo Pessoal
Roberto Lopes dos Santos, 45, morto no incêndio na base brasileira da Antártida
Roberto Lopes dos Santos, 45, morto no incêndio na base brasileira da Antártida

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo" e constariam do inquérito policial militar que foi aberto para apurar como a tragédia se deu. Dois militares que tentaram combater as chamas, o sargento Roberto Lopes dos Santos e o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo, acabaram morrendo.

De acordo com o jornal, a suspeita dos responsáveis pelo inquérito é que o sistema de alarme de incêndios da estação científica teria sido desligado para a festa, porque o uso de gelo seco na pista de dança poderia disparar o aparelho. De fato, quando o incêndio começou, o alarme não disparou.

Em seus depoimentos, no entanto, os cientistas que estavam na base não souberam dizer se o desligamento dos sensores teria ocorrido ou não. Segundo o jornal, os cientistas alegam que a festa não teria atrapalhado a resposta ao risco de segurança -segundo eles, caso a comemoração não estivesse acontecendo, teriam sido pegos de surpresa em suas camas.

Até agora, as informações sobre a festa, que homenageava uma pesquisadora veterana, tinham sido mantidas em sigilo pelos cientistas. Segundo o "Estado", o inquérito policial militar também foi classificado como sigiloso em comunicado divulgado pela própria Marinha.

A Folha não conseguiu confirmar as informações com a Marinha.

 

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