Uma análise nutricional do canibalismo; impressões sobre uma autocolonoscopia; uma avaliação do uso de montanhas-russas para melhorar o tratamento de pedras nos rins.
Esses estudos (no mínimo) peculiares são alguns dos contemplados com o Ig Nobel deste ano. O prêmio, segundo a organização que o concede, homenageia pesquisas que primeiro fazem rir e depois pensar. A premiação aconteceu na noite desta quinta (13) na Universidade Harvard, em Cambridge (EUA).
A láurea é oferecida pela revista de humor cientifico Annals of Improbable Research (anais da pesquisa improvável, em tradução livre) e os vencedores recebem uma cédula de dez trilhões de dólares do Zimbábue —cujo valor é irrisório.
As categorias do prêmio variam ano a ano. Em 2018, elas são: medicina, antropologia, química, educação médica, literatura, nutrição, medicina reprodutiva, paz e economia.
Neste ano nenhum brasileiro ganhou o prêmio. Em 2017, o pesquisador Rodrigo Ferreira, da Universidade Federal de Lavras, ganhou na categoria biologia, e três pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco venceram na de nutrição.
Os ganhadores do Ig Nobel recebem o prêmio das mãos de colegas laureados com o verdadeiro Nobel.
Em 2018, Eric Maskin (economia, 2017), Wolfgang Ketterle (física, 2001), Oliver Hart (economia, 2016), Michael Rosbah (medicina, 2017), Roy Glauber (física, 2005), Rich Roberts (medicina, 1993) e Marty Chalfie (química, 2008) participarão da cerimônia.
Veja os laureados deste ano.
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