Elio Gaspari

Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

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Elio Gaspari

Recordar é viver

Vale a pena lembrar episódio com clero de 1970

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Em qualquer época, há çábios no Palácio do Planalto garantindo que seus contatos na hierarquia católica garantem apoio para um eventual embate com bispos.

Pode ser que os çábios dispostos a detonar o Sínodo para a Amazônia tenham bons informantes, mas vale a pena lembrar algo que aconteceu em 1970, quando o governo partiu para cima de d. Helder Câmara. O arcebispo de Recife denunciava torturas e na outra ponta ao espectro político estava d. Geraldo Sigaud, bispo de Diamantina. Ele não comia mel, comia abelhas: defendia a ditadura e dizia que "não se conseguem confissões com bombons."

Diante da campanha, Sigaud foi claro: "D. Helder é meu irmão no episcopado. Não tenho intenção de pronunciar uma única palavra contra um confrade meu".

Tasso 22

Depois de acompanhar o desempenho, a compostura e o rigor do senador Tasso Jereissati na comissão da reforma da Previdência, um otimista incorrigível sonhou em vê-lo como candidato a presidente.

Acordou feliz. Quando se deu conta que era sonho, voltou a dormir, torcendo para acordar em 2023.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE)
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) - Fabio Rodrigues Pozzebom - 6.set.2019/Agência Brasil

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