Juca Kfouri

Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

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Juca Kfouri

Brabas x Tricolores: que final!

Corinthians e São Paulo farão final inédita no Brasileirão e sem favoritas

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A vantagem das Brabas nos confrontos diretos contra as Tricolores é abissal: em 15 Majestosos, são dez vitórias alvinegras e quatro são-paulinas.

As corintianas são pentacampeãs brasileiras e as tricolores jamais foram.

As alvinegras disputam as finais desde 2017, com apenas uma derrota, nos pênaltis, para a Ferroviária.
Enfim, as Brabas têm tudo para serem consideradas favoritas, mas não são.

E não são por quê?

Porque atravessam fase de transição desde a saída de Arthur Elias como treinador, têm sofrido com desfalques por lesões, são muito mais reativas do que propõem o jogo, diferentemente do que sempre fizeram.

E perderam para as Palestrinas, no Canindé, com quase 16 mil fiéis, por 2 a 1, num Dérbi em que, saíram atrás, empataram, desperdiçaram dois gols de maneira incrível e levaram sufoco no fim, quando mais um gol do Palmeiras levaria a decisão para a marca da cal.

Jogadora do Corinthians domina bola
Corinthians x Palmeiras em jogo do Brasileirão Feminino neste domingo (8) - CBF/Divulgação

A vitória na raça no jogo de ida, de virada, por 3 a 1, com dois gols nos acréscimos, as salvou.

Já as Tricolores venceram na ida por 2 a 1 e perderam na volta por 1 a 0, para as Guerreiras Grenás, em gol de pênalti alertado pelo VAR nos estertores do tempo normal.

Levaram ainda uma bola na trave nos último minuto dos acréscimos, mas foram brilhantes nas cobranças quando converteram as três cobranças e viram a goleira Carlinha simplesmente pegar as três batidas na Fonte Luminosa, em Araraquara.

No próximo domingo (15), o jogo de ida da decisão, às 10h30, tomara que no Morumbi, pois os marmanjos jogarão em Minas contra o Cruzeiro.

Está na hora da direção do São Paulo dar a verdadeira importância às suas jogadoras.

FREGUESES, PERO

As seleções do Brasil e do Paraguai se enfrentaram 83 com 50 vitórias brasileiras, 22 empates e 11 derrotas.

Pelas Eliminatórias, foram 18 jogos, com 12 triunfos, quatro empates e dois reveses.

Em 2008, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo da África do Sul, no Defensores del Chaco, os paraguaios venceram pela última vez, por 2 a 0, quando Dunga era o técnico da CBF e o time jogou com Júlio César, Maicon, Juan, Lúcio e Gilberto; Mineiro (Adriano), Josué (Anderson), Gilberto Silva e Diego (Julio Baptista); Robinho e Luis Fabiano.

Digamos que a equipe atual é mais badalada que a acima, derrotada então pelos paraguaios com dez jogadores desde o começo do segundo tempo, em noite de Cabañas, um gol e duas bolas na trave.

A incerteza em relação ao jogo desta terça-feira (10) é a mesma com a diferença de que, à época, o Paraguai liderava as Eliminatórias e agora está em sétimo lugar, com apenas um vitória, em casa e contra a Bolívia, por 1 a 0.

Mais econômicos, impossível, os paraguaios.

Três empates sem gols com Peru, Chile e Uruguai, os dois últimos como visitantes, e três derrotas por 1 a 0, para Argentina e Venezuela, fora, e Colômbia, em Assunção.

Ou seja, não esperem a rara leitora e o raro leitor vida fácil para a Amarelinha, porque se os guaranis são velhos fregueses, nos tempos de hoje o freguês nem sempre tem razão.

Melhor botar as barbas de molho, como diziam nossas avós, as dos raros leitores, por supuesto.

DERROTA DEPRIMENTE

Perdemos todos, antirracistas e feministas.

Ganharam os racistas, os machistas, misóginos e os linchadores.

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