Com a rapidez de um raio, apenas olhando para baixo do alto de um prédio, em algumas pessoas surgem os sintomas do medo de altura.
É um medo que pode evoluir para susto ou amedrontamento intenso, mas, na realidade, é uma forma de fobia semelhante a uma aversão sem sentido e sem explicação que muitas pessoas sentem à aproximação de um gato ou ao ver uma barata.
Entre os sintomas estão a sensação atordoante de vertigem, ansiedade, tontura, palpitação, sudorese e medo sem explicação. A tensão relacionada ao medo aumenta a ansiedade, que aumenta a taquicardia (palpitação). São coisas que uma psicoterapia pode ajudar.
Na maioria dos casos, o distúrbio não está relacionado a problemas neurológicos ou de origem vestibular do ouvido, mas eles podem ocorrer.
Os sintomas são muito próximos e, no caso de pacientes idosos, uma consulta médica pode afastar a possibilidade de uma isquemia cerebrovascular transitória.
A sensação que desencadeia o medo de altura é denominada de acrofobia, apenas mais uma das muitas fobias que afetam grande parte da população.
Quando presente de forma excessiva e sem controle, levando até ao pânico com frequência, o distúrbio interfere de forma intensa no cotidiano das pessoas.
Para esses casos, há indicação para psicoterapia em associação com remédios que podem anular a desconfortável sensação desencadeada pelo medo de altura.
A medicação, quando necessária, é prescrita pelo psiquiatra ou indicada pelo psicólogo.
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