Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá

Rumor militar cresce, e Bogotá já vira 'Casablanca dos Andes'

Reuniões em Washington desenvolvem 'opções militares' dos EUA e outros países na Venezuela

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Citando uma anônima “autoridade de defesa”, a CNN noticiou que o “Pentágono desenvolve opções militares para deter influência russa e chinesa na Venezuela”. Foi ordem do assessor de Segurança Nacional, John Bolton, em reunião.

Mas é outra reunião confidencial em Washington que vem ecoando mais.

O site The Grayzone, do jornalista Max Blumenthal, noticiou que assessores do governo americano, “autoridades latino-americanas” e outros convidados, 40 no total (tuíte acima), se encontraram na organização CSIS “para discutir uma potencial ação militar” na Venezuela.

Entre os presentes, o almirante americano Kurt Tidd, o general colombiano Juan Pablo Amaya e um “alto funcionário da embaixada brasileira”, Carlos Velho. A notícia repercutiu em veículos da região como o argentino Clarín.

Ao fundo, a Bloomberg produziu uma extensa reportagem sobre a “Casablanca dos Andes”, como apelidou a capital colombiana, onde “aparentemente todo mundo está conspirando —ou contra-conspirando— para controlar a vizinha Venezuela”.

Com os EUA “invocando a Doutrina Monroe”, lista políticos americanos, do vice Mike Pence ao senador democrata Tim Kaine. Também juízes venezuelanos tornados “motoristas de Uber” e até o ex-expião Sergei Skripal, do britânico MI6.

No título, “Mercenários, espiões e agentes duplos se reúnem em massa em Bogotá”.

NO LIXO BRASILEIRO

A agência Reuters, que vem de receber o Prêmio Pulitzer pelas fotos das caravanas de imigrantes latino-americanos, reportou de Roraima que "Catadores venezuelanos competem com abutres pelo lixo brasileiro" (acima). No meio deles, Rosemary Tovar, 23, contou "rezar toda noite para Deus me tirar daqui".

UM AMIGO EM TAIWAN

Enquanto Washington pressiona contra Pequim na Venezuela, o South China Morning Post manchetou que Terry Gou, bilionário da Foxconn, que produz o iPhone na China, “confirmou que está considerando concorrer a presidente de Taiwan”. E que seria pelo Kuomintang, o partido hoje na oposição e, no destaque do SCMP, “amigo de Pequim”.

SANDERS & CORBYN

Segundo chamada do New York Times, o “establishment” democrata não sabe o que fazer diante da ascensão da candidatura de Bernie Sanders e alguns já falam em “cisma”, em deixar o partido.

No Reino Unido, onde a ascensão do trabalhista Jeremy Corbyn enfrenta ameaças semelhantes, o Telegraph destacou no fim de semana, a partir de pesquisa, que “Corbyn está a caminho do Nº 10”, onde moram e trabalham os primeiros-ministros britânicos.

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