Ecoou por Bloomberg e outros o despacho da Associated Press que citava duas autoridades de "alto nível" relatando que Jair Bolsonaro expressou o desejo de intervir no Banco Central.
Foi “horas depois” de Roberto Campos Neto, que ele colocou no BC, declarar em evento da organização Americas Society/Council of the Americas (imagem abaixo), dos EUA, que “um maior nível de barulho” na política fez crescer a inflação no país, para quase 9%.
Campos apontou “incerteza na parte institucional de como o Brasil funciona e na disputa entre poderes”. E que “o mercado está relacionando algumas das coisas que o governo está fazendo com a eleição”, caso do aumento de gastos, “e isso cria barulho adicional”.
PREPARE-SE PARA PAGAR
O Brasil vem sendo responsabilizado pela inflação de commodities agrícolas, dos Estados Unidos à China.
O New York Times, sob o título “Prepare-se para pagar mais pelo seu café matinal”, diz que “choques climáticos no Brasil e gargalos nos embarques elevaram ainda mais o preço do café”, citando seca e frio.
Já o Pengpai, de Xangai, publicou a reportagem “Brasil continua sofrendo com secas e geadas frequentes, e os preços internacionais do açúcar atingiram nova alta em quatro anos”.
LA NIÑA, DE NOVO
E o Financial Times, sob o título “Choques climáticos no Brasil afetam mercados globais de commodities”, além de café e açúcar, listou milho e gado. Relacionou a seca à “destruição da Amazônia” e acrescentou, às geadas, a expectativa de se repetir o fenômeno La Niña.
CENÁRIOS
Na edição brasileira da publicação francesa (acima), "Cenários sobre o futuro do governo Bolsonaro: impeachment, reeleição, golpe...".
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.