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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Folhajus

Ação pede que ministros sejam proibidos de vincular perfis pessoais aos de suas pastas

Prática da chamada 'collab' atenta contra Constituição, diz peça judicial de deputado gaúcho

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O deputado estadual Felipe Camozatto (Novo-RS) entrou com ação na Justiça Federal contra a prática de ministros do governo Lula (PT) de vincular seus perfis pessoais em redes sociais aos dos ministérios em postagens, as chamadas "collabs".

A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, faz postagem conjunta de seu perfil pessoal e do ministério
A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, faz postagem conjunta de seu perfil pessoal e do ministério - Reprodução

Essa atitude atentaria, segundo o parlamentar, contra o princípio constitucional da impessoalidade no serviço público.

"A discussão tem por objeto a violação, por parte da comunicação do Governo Federal, dos princípios norteadores do direito administrativo brasileiro, em especial o princípio da impessoalidade, a partir do momento em que opta por realizar postagens que vinculam os perfis pessoais de ministros às redes oficiais das pastas sob sua responsabilidade a fim de promovê-los", diz a ação judicial, que é endereçada ao ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, e ao próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre os adeptos da prática citados na ação estariam Pimenta, Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Daniela Carneiro (Turismo), Margareth Menezes (Cultura) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura), Rui Costa (Casa Civil), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Anielle Franco (Igualdade Racial), Aparecida Gonçalves (Mulheres), Sônia Guajajara (Povos Indígenas) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

"Basta que se observe o alcance das redes dos ministros em relação às redes de seus ministérios para que se identifique a oportunidade de ampliação do alcance de sua comunicação pessoal e, concomitantemente, de suas redes sociais", relata a peça judicial.

O argumento é que ministros estariam utilizando redes oficiais do governo para se promoverem politicamente. O deputado pede na ação a retirada do conteúdo do ar e que sejam impedidos de realizarem novas postagens nesse formato.

Procurada, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência não se manifestou até a publicação deste texto.

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