O movimento do bar O Pasquim, em São Paulo, chegou perto do patamar pré-pandemia nos dias seguintes à liberação do horário de funcionamento pelo governo do estado, nesta semana, segundo Humberto Munhoz, dono do estabelecimento.
Pelas estimativas do setor, o segmento de bares com música ao vivo foi o grande beneficiado com o relaxamento das restrições porque elas atingiam em cheio o momento mais rentável da operação.
Nas previsões do empresário, porém, o negócio só voltará ao normal quando os clientes puderem dançar e tirar a máscara.
Desde terça (17), logo após o relaxamento das restrições, até quinta (19), o Pasquim recebeu cerca de 800 clientes nos três dias somados. No pré-pandemia, o esperado seria algo em torno de 1.100 com a demanda normal para dias da semana.
O faturamento da casa mais que dobrou nos três primeiros dias, em relação ao mesmo período do mês passado, segundo Munhoz.
"Bar de música ao vivo precisa de mais horas aberto. O pessoal sai do trabalho e, até chegar no bar, já é tarde. Então, quando fecho cedo, acabo nem tendo tempo de faturar", diz.
Com Mariana Grazini, Andressa Motter e Filipe Oliveira
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