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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Doria foi corajoso ao liberar restaurantes e bares, diz representante do setor

Presidente da Abrasel afirma que estabelecimentos com música ao vivo ainda estavam excluídos da retomada

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São Paulo

Depois de passar mais de um ano reclamando das restrições adotadas pelo governo João Doria para o funcionamento de bares e restaurantes na pandemia, o setor agora celebra o fim das limitações ao horário de funcionamento e à ocupação nesta terça (17).

Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (associação que reúne os estabelecimentos), afirma que o novo cenário foi bem recebido pelos segmentos de bares e restaurantes com música ao vivo.

"Isso traz normalidade para um grupo que ainda estava de fora da retomada. Acho que a decisão dele foi correta. Ele foi corajoso e tomou a decisão certa", afirma o presidente da Abrasel.

Solmucci afirma que a mudança adotada por Doria em São Paulo anima o setor porque poder ser vista como referência para outros estados e para o consumidor.

"Todos esses movimentos restritivos vinham como uma ameaça de que poderíamos ter novas ondas da Covid, de que estava melhorando mas ainda era ruim. É o principal estado, ainda mais tendo o governador sido hiperativo nas questões das restrições. Acho que agora ele traz uma contribuição perante uma parcela da população que ainda tem receios", diz.

O setor ainda se queixa da postura de outros estados em relação às restrições de funcionamento.
Segundo um levantamento feito pela Abrasel nas limitações impostas pelas capitais na pandemia, estados como Ceará, Minas Gerais e Sergipe ainda geram preocupação ao setor.

Na semana passada, o Ceará tentou estabelecer uma medida para que viajantes apresentem atestado de vacinação completa ou exame negativo de Covid-19 para desembarcar no estado. Mas a iniciativa foi derrubada na Justiça pela Anac e pela União, e o governador, Camilo Santana (PT), disse que iria recorrer.

Na Bahia, Rui Costa (PT) disse em live com internautas que também estava estudando o assunto, mas a Secretaria de Comunicação do estado afirmou que não havia definição.

Com o avanço da retirada das restrições em São Paulo, a fala de Solmucci contrasta com as queixas que o setor vinha fazendo ao governo Doria desde o início da pandemia, quando o tucano decidiu manter as restrições seguidas vezes.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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