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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu juros

Comércio paulista tem melhor julho de vendas em 14 anos, diz Fecomercio

Resultado foi puxado pelas concessionárias de automóveis; faturamento do setor passou R$ 100 bi

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São Paulo

As empresas do comércio varejista de São Paulo tiveram o melhor mês de julho em 14 anos, desde que teve início a série histórica da FecomercioSP.

De acordo com a entidade, as vendas reais cresceram 4% em comparação com o mesmo mês de 2022.

Essa também foi a primeira vez que o faturamento real das empresas ultrapassou os R$ 100,7 bilhões para o mês de julho, quase R$ 4 bilhões acima do valor apurado no ano passado.

As concessionárias de automóveis puxaram o resultado positivo de vendas em São Paulo
As concessionárias de automóveis puxaram o resultado positivo de vendas em São Paulo - Rivaldo Gomes - 05.jun.2020/Folhapress

Os bons resultados foram puxados pelas concessionárias de veículos, que faturaram R$ 11 bilhões (alta de 27,8% na comparação anual) e foram impactadas pelo programa de incentivo à compra do carro novo, pelo governo federal.

Em seguida ficaram farmácias e perfumarias (15,1%), autopeças e acessórios (14,9%), vestuário, tecidos e calçados (13,4%), eletroeletrônicos (8,0%) e supermercados (6,0%).

Por outro lado, as lojas de móveis e decoração (-9%) e materiais de construção (-3,5%) tiveram resultado negativo na comparação com 2022.

No acumulado do ano até julho, a venda dos varejistas de São Paulo já é 4% maior do que o mesmo período de 2022. Segundo a FecomercioSP, o faturamento é R$ 26 bilhões superior.

Apesar do resultado, a entidade afirma que o impacto dos juros ainda é um impeditivo para que os comerciantes tenham lucro.

"O alto custo financeiro que os empresários têm enfrentado ao longo dos últimos anos também tem dificultado resultados mais satisfatórios. Com a menor pressão dos juros, haverá mais espaço para recomposição de margem no mercado e para aplicar recursos no operacional, que é o que importa", diz a Fecomercio em relatório.

Com Diego Felix

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