O país tem 252 milhões de chips de celular ativos e, segundo estimativas das operadoras, 10% desse total já funciona em telefones alugados, um mercado em franca ascensão diante do preço dos modelos mais sofisticados, como o iPhone da Apple.
Esse mercado já conta até com bancos, seguradoras e startups financiadas por fundos de investimento.
Um levantamento da Leapfone, uma das principais startups de assinatura de celulares, mostra que 90% dos cerca de 2 mil clientes alugam aparelhos usados, que contam com uma mensalidade mais acessível.
Enquanto um modelo novo do iPhone 14 custa, em média, R$ 7 mil na versão mais simples, no serviço da Leapfone, a mensalidade desse aparelho é de R$ 299.
O cliente também pode fazer um upgrade no modelo após 12 meses de assinatura.
Os modelos do iPhone 12, 13 e 14 são os mais procurados –63% para versões com iOS e 37% para Android.
Os mais jovens são o carro-chefe desse negócio. A geração Y (os chamados millenials, nascidos entre 1982 e 1994) lidera, com 31% de participação no uso dos telefones alugados. São seguidos pela geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), com 23%.
Com Diego Felix
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