Rogério Gentile

Jornalista, foi secretário de Redação da Folha, editor de Cotidiano e da coluna Painel e repórter especial.

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Descrição de chapéu Folhajus

Mãe de Gael vai passar por exame de sanidade mental

Andréa Freitas de Oliveira é a principal suspeita pelo assassinato do garoto de 3 anos

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A Justiça de São Paulo determinou que Andréia Freitas de Oliveira, mãe do garoto Gael Freitas Nunes, de 3 anos, morto em 10 de maio deste ano, passe por um exame de sanidade mental.

Andréa, de 38 anos, é a principal suspeita pelo assassinato da criança. De acordo com o Ministério Público, a mãe agrediu o filho no apartamento da família, na Bela Vista, em São Paulo, matando-o por asfixia.

Criança de três anos sorrindo
Gael, de 3 anos, morreu após ser supostamente agredido pela mãe, de 38 anos, em 10 de maio de 2021 - Reprodução/Facebook

Na denúncia, o Ministério Público relata que, de acordo com as investigações, Gael acordou e, na companhia de uma tia-avó, tomou uma mamadeira na sala do apartamento enquanto assistia televisão.

Minutos depois, ele teria ido à cozinha atrás da mãe. "Neste cômodo, sem que a criança tivesse qualquer possibilidade de se defender, Andréia subjugou Gael e passou a agredi-lo na região da cabeça e a asfixiá-lo com as próprias mãos", afirmou o promotor Neudival Mascarenhas Filho na denúncia.

O exame de sanidade foi marcado para a próxima terça-feira, dia 23, às 11h30. Em 2012, Andréia apresentou um quadro de problemas psiquiátricos, classificado como CID 10 F31 (transtorno afetivo bipolar, episódio atual maníaco com sintomas psicóticos).

Andréia está em prisão preventiva. Ela ainda não apresentou defesa no processo. Em entrevista ao UOL, em maio, o advogado Fábio Gomes da Costa, que a representa, afirmou que ela não se lembra de nada.

"A primeira coisa que ela fez quando me viu foi colocar a mão na cabeça e perguntar: ‘o senhor sabe onde está o Gaelzinho?’. Eu tive de dar a notícia", afirmou na entrevista. "Ela desandou a chorar e só consegui continuar a conversa 40 minutos depois."

Segundo o advogado, Andréia sofreu um apagão. Segundo seu relato, ela disse que estava na cama com as crianças quando teria sentido febre. "Foi tomar uma chuveirada e apagou no banheiro", afirmou.

Andréia teria recobrado a consciência apenas no momento em que foi retirada do banheiro pela polícia, colocada numa cadeira de rodas e visto na rua "carros com luzes". ​

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