Descrição de chapéu Rio de Janeiro

Líder comunitário que colaborava com vereador do Rio é assassinado

Alexandre Pereira foi encontrado morto na noite de domingo (8) na zona oeste da capital fluminense

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Rio de Janeiro
Alexandre Pereira
Líder comunitário Alexandre Pereira é encontrado morto - Reprodução/Facebook

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte de Carlos Alexandre Pereira Maia, 37, assassinado na noite deste domingo (8), na Estrada Cumaru, no bairro da Taquara, zona oeste da capital fluminense.

Alexandre Pereira, como ele se identificava, colaborava para o vereador Marcello Siciliano (PHS), que depôs na última sexta-feira (6) a investigadores que apuram a morte de Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes.

A vereadora foi assassinada no último dia 14 enquanto voltava para casa após participar de um debate no centro do Rio de Janeiro. O carro em que estava foi alvejado por tiros disparados por ocupante de um outro veículo. A polícia ainda investiga a autoria do crime. 

A vereadora era aliada do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que ficou em segundo lugar na eleição para prefeito do Rio. 

Liderança

Segundo o gabinete do vereador, Pereira era uma liderança comunitária da região da Taquara e sua função era repassar as demandas da população a Siciliano. Era um trabalho voluntário, mas ele usava um colete com o nome do vereador, assim como outras lideranças comunitárias que atuam em parceria com o gabinete.

Nas redes sociais, Alexandre publicava fotos e vídeos de ações da prefeitura no bairro.

A morte de Alexandre é investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital, que não deu mais detalhes do caso.

Segundo o jornal O Globo, policiais do 18º BPM, que encontraram o corpo de Pereira alvejado dentro de um carro, ouviram de testemunhas que antes do crime um dos assassinos gritou: "Chega para lá que a gente tem que calar a boca dele".

À Folha, Siciliano não quis comentar se o crime poderia ter algo a ver com o depoimento dado ao caso Marielle porque "as investigações estão sob sigilo" e qualquer fala "pode atrapalhar as investigações da polícia".

O vereador disse que sua única relação com Alexandre era de trabalho e que "desconhece qualquer fato da vida dele".

Mais cedo, em nota, Siciliano afirmou que “foi com grande pesar que recebi a notícia de falecimento do nosso colaborador Carlos Alexandre Pereira. Durante o tempo em que esteve conosco, fez tudo pela sua localidade e estava sempre disponível para ajudar no que fosse necessário. Me solidarizo com a dor dos familiares e amigos”, disse o vereador Marcello Siciliano, em nota.

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