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Homem mata ex-mulher dentro do Hospital das Clínicas de São Paulo

Ele, que foi preso em flagrante, teria cometido o crime por ciúmes

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Taila Pimenta Lima, 26, assassinada pelo marido no HC, em São Paulo
Taila Pimenta Lima, 26, assassinada pelo marido no HC, em São Paulo - Reprodução Facebook
São Paulo | Agora

Um homem de 31 anos foi preso em flagrante após matar a facadas a auxiliar de limpeza Taila Pimenda de Lima, 26. Ela trabalhava no Hospital das Clínicas e foi morta numa das vias unidade de saúde, em São Paulo. O crime ocorreu por volta das 12h45 desta quarta-feira (13).

Testemunhas teriam acionado a polícia quando presenciaram a briga do casal. Separados há algumas semanas, o Jefferson Soares não aceitava o fim do relacionamento e teria feito ameaças em público contra a ex-mulher.

Durante a discussão, o homem acabou esfaqueando Taila antes da chegada dos policiais. Ele tentou fugir, mas foi alcançado e preso em flagrante, com a faca utilizada no crime.

Segundo a Polícia Militar, o acusado esfaqueou ao menos oito vezes a ex-mulher. Ela foi atingida na região do tórax.

Ao ser preso, ele alegou ter cometido o crime por ciúme. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O caso foi registrado no 14º DP (Pinheiros) como homicídio triplamente qualificado, que incluiu o motivo fútil, por ser mulher, e por não ter tido como se defender. Ele passaria por uma audiência de custódia, mas o resultado ainda não foi divulgado pela polícia.

FEMINICÍDIO​

Segundo dados de 2017 da Secretaria de Segurança Pública, o Estado de São Paulo registra um caso de feminicídio a cada quatro dias. As informações foram obtidas pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação.

Os números se referem aos boletins de ocorrência do primeiro semestre do ano passado, quando foram notificadas 46 ocorrências, e mostram um retrato inédito da implementação da legislação no Estado.

Sancionada em 2015, a lei federal que define o feminicídio transformou em hediondo o assassinato de mulheres motivado justamente por sua condição de mulher. Ela aumenta a pena por homicídio, que é de 6 a 20 anos de prisão, para 12 a 30 anos.

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