Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Depois do Ceará, Pará pede a Moro ajuda da Força Nacional contra violência

Delegado que foi falar com Bolsonaro diz que estado está pior do que o Rio

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Corpo de jovem assassinado dentro de casa por dois homens que chegaram em uma moto é removido em Ananindeua, na Grande Belém
Corpo de jovem assassinado dentro de casa por dois homens que chegaram em uma moto é removido em Ananindeua, na Grande Belém - Bruno Santos - abr.2018/Folhapress
Brasília

Depois do Ceará, agora o Pará também pediu ao ministro da Justiça, Sergio Moro, ajuda da Força Nacional para conter a violência no estado.

A solicitação, feita pelo governador Helder Barbalho (MDB), chegou à pasta e está em análise. Em ofício enviado ao ministério da Justiça, o governador solicitou "ao menos 500 agentes de segurança" e "com a maior brevidade possível para fim de preservação da ordem pública".

O argumento usado por Barbalho é de que o estado apresenta "índices relevantes de criminalidade".    ​

Nesta sexta-feira (4), Moro autorizou o envio de cerca de 300 homens e 30 viaturas para o Ceará, após uma série de ataques nos últimos dois dias. 

"O Pará está mais violento que o Rio de Janeiro, proporcionalmente. O pedido feito foi por seis meses de Força Nacional no estado", disse o delegado Éder Mauro (PSD-PA), que foi ao Palácio do Planalto falar com o presidente Jair Bolsonaro.

Não há prazo para decisão do ministro da Justiça sobre o pedido de Barbalho.

De acordo com a assessoria da pasta, até agora, essas foram as únicas solicitações recebidas.

No Ceará, a atuação da Força Nacional será por 30 dias. A decisão se deu por pedidos feitos pelo governador Camilo Santana (PT). O ministro sugeriu a formação de um gabinete de crise, com a integração de polícias federais e estaduais.

De acordo com o secretário Nacional de Segurança Pública, Guilherme Theophilo, as ordens dos atos de violência no estado nordestino são emitidas de dentro dos presídios e têm ligação com brigas entre facções criminosas. ​

A polícia investiga se as ações podem estar ligadas às mudanças anunciadas pelo governo estadual para a administração de presídios no segundo mandato de Santana.

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