Cinco parentes de criança morta sob suspeita de espancamento são presos em SP

Victor da Cruz, 3, deu entrada em hospital com ferimentos e morreu um dia depois; entre os presos estão mãe, tios e avós

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São Paulo

Cinco pessoas de uma mesma família foram presas sob a suspeita de envolvimento na morte de um menino de três anos em São Paulo.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, a mãe, o tio, a tia, o avô e avó de Victor Adriano Pereira da Cruz foram indiciados pelos crimes de maus-tratos, lesão corporal e tortura.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o menino foi levado no dia 29 de dezembro de 2019 até o Hospital Municipal de Parelheiros (zona sul) com ferimentos aparentes no corpo, e morreu um dia depois.

Fachada do Hospital de Parelheiros, na zonal sul de SP, onde garoto foi atendido
Fachada do Hospital de Parelheiros, na zonal sul de SP, onde garoto foi atendido - Rivaldo Gomes/Folhapress

Os médicos que atenderam o garoto acionaram a polícia porque suspeitaram que o quadro de saúde do paciente se agravou em razão de possíveis agressões que ele tenha sofrido antes de ser internado.

Três parentes da vítima, segundo a secretaria de segurança, foram presos em flagrante. Outros dois foram detidos depois após a Justiça conceder pedido de prisão preventiva.

Por meio de nota, a secretaria de segurança informou que a polícia aguarda neste momento o “resultado do laudo necroscópico para concluir o caso”.

O comunicado esclarece ainda que a Polícia Civil não possui “registros anteriores relacionados a maus-tratos contra a vítima”.

O caso será investigado no 25º DP (Parelheiros).


Leia à íntegra a nota da SSP sobre o caso.

“A Polícia Civil informa que cinco pessoas, familiares da vítima, estão presas. Três deles foram presos em flagrante, e os outros dois em decorrência de um pedido de prisão preventiva. Ambos foram indiciados por maus-tratos, lesão corporal e tortura. Não há registros anteriores relacionados a maus-tratos contra a vítima. A autoridade policial aguarda o resultado do laudo necroscópico para concluir o caso.”

 
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