DNA mostra que DJ de 42 anos é o pai do bebê de garota de 13

Operação Angel, da polícia mineira, investiga suspeitos de fornecer bebidas e drogas para menores de idade

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Belo Horizonte

Exame de DNA realizado em investigação da Polícia Civil de Minas Gerais mostra que o pai do bebê de uma menina de 13 anos envolvida em rede de exploração sexual de menores é um dos integrantes do esquema, que funcionava em uma casa na Pampulha, bairro nobre de Belo Horizonte.

Nove pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil como integrantes da rede. No grupo está o DJ Risklinfo Saraiva, 42, conhecido como Risk Saraiva, pai do bebê da menina de 13 anos. A criança nasceu em novembro passado.

Protesto em Brasília (DF) contra a cultura do estupro no Brasil, em agosto de 2020 - Pedro Ladeira/Folhapress

O local na Pampulha era tratado por familiares das vítimas como Casa dos Anjos. As investigações da Polícia Civil começaram em maio do ano passado. Em 18 de novembro, a corporação deflagrou a Operação Angel, que prendeu quatro pessoas. Risk Saraiva e também o influenciador digital Rodrigo Fiúza estavam entre os presos. Ambos respondem ao processo em liberdade.

A casa na Pampulha era utilizada para festas com distribuição de bebidas e drogas para menores. Segundo a Polícia Civil todos os indiciados são suspeitos de fornecimento de substâncias entorpecentes a adolescentes e compartilhamento de imagens de pornografia infanto-juvenil, além do crime de exploração sexual.

Para o local eram levadas meninas de 13 a 16 anos. A denúncia à Polícia Civil partiu de uma das famílias das vítimas. O processo corre na Vara Criminal de Infância do Fórum Lafayette, a primeira instância da Justiça de Minas Gerais.

Alegando se tratar de processo sob segredo de Justiça, a assessoria do fórum não informou se os indiciamentos já foram aceitos, o que transformaria os investigados em réus.

A reportagem entrou em contato com Risk Saraiva pelas redes sociais. O DJ afirmou não ter nada a declarar e não quis indicar um advogado para dar um posicionamento sobre a conclusão das investigações da Polícia Civil.

A reportagem não conseguiu falar com o influenciador digital Rodrigo Fiúza.

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