Descrição de chapéu Obituário Darcy Catoira de Carvalho Sá (1941 - 2021)

Mortes: Professora inesquecível, fez carreira ensinando línguas

Darcy era corintiana fanática e adorava sua profissão e a política

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São Paulo

Uma professora cheia de empatia, de frases e feitos inesquecíveis, e que aquecia os corações em sala de aula.

Muitos dos alunos que entregaram a responsabilidade da construção do saber a Darcy Catoira de Carvalho Sá ainda se lembram dos sentimentos presentes entre as quatro paredes da classe.

Alguns se sentiram carinhosamente conduzidos pelas suas mãos; outros se apaixonaram pela escrita. Há ainda os que se referem a ela simplesmente como inesquecível. Realmente, uma professora especial marca a vida para sempre.

Darcy tinha generosidade de sobra, dentro e fora da sala de aula. Dava incentivo e amor a todos.

Darcy Catoira de Carvalho Sá (1941-2021) e os filhos
Darcy Catoira de Carvalho Sá (1941-2021) e os filhos - Arquivo pessoal

Paulistana, ela perdeu a mãe aos 4 anos e o pai aos 29. Primeiro, formou-se em letras, e após os 40 anos, em pedagogia.

Lecionou português, latim, espanhol, italiano e francês. O início da carreira como educadora foi no Colégio Maria Imaculada; depois ingressou no Colégio Santa Clara, onde foi professora e coordenadora do ensino médio. Darcy amou seu ofício até os últimos dias de vida.

“A melhor pessoa que conheci. Amigável, sempre solidária, tinha empatia e carinho pelas pessoas. Ajudava todo mundo, era espirituosa e bem-humorada. Nunca a vi reclamar de nada. Passou por dificuldades e sempre foi feliz. Um exemplo a ser seguido”, diz a administradora de empresas Paula Catoira de Carvalho Sá, 55, sua filha.

Darcy se casou, foi mãe de três filhos e se divorciou aos 33 anos. Continuou amiga do ex-marido, exceto quando a bola estava em campo. “Eles só brigavam por futebol. Minha mãe era corintiana fanática e meu pai, são-paulino”, conta Paula.

Darcy foi uma mulher íntegra, que adorava sua profissão e a política. A música de que mais gostava —”O Que É, O Que É", do Gonzaguinha— transmite como encarava a vida.

Morreu dia 4 de agosto, aos 79 anos, por complicações cardíacas. Deixa os filhos Paula, Arthur e André, e seis netos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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