Após estudar engenharia por um período, Rodrigo Barioni descobriu o talento e a vocação pela advocacia. E trocou de carreira.
Formou-se em direito pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), onde fez ainda o mestrado e o doutorado. Também virou professor na instituição, tanto na graduação quanto na pós.
Autor de livros e artigos, Rodrigo era sócio-fundador do escritório Barioni & Carvalho Advogados, membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual, associado do Instituto dos Advogados de São Paulo e vice-presidente do Centro de Estudos Avançados de Processo.
Além da família, Rodrigo tinha como paixões o futebol e o Palmeiras, seu time do coração.
Na companhia do empresário Hamilton Barioni, 47, seu primo, jogou muitas partidas e assistiu a jogos do Palmeiras.
"Rodrigo era um cara alegre, de alto astral, otimista, grande companheiro, dedicado à família e aos amigos. Uma pessoa educada, iluminada, generosa e que sempre pensava no próximo", afirma Hamilton.
O sítio em Itu (a 101 km de SP) foi um sonho realizado. Em outubro deste ano inaugurou no local um campo de futebol. Na festa, Rodrigo teve o privilégio de jogar uma partida com o uniforme do Palmeiras.
"Ele foi um exemplo de profissional, perseverança e dedicação. Jamais reclamou da vida", diz Hamilton.
"Barioni era sempre muito alegre e sorridente. Profundo conhecedor do direito processual, professor querido e admirado por seus amigos, colegas e alunos. Fará muita falta!", ressalta Pedro Iokoi, ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Pinheiros.
Aos 49 anos, Rodrigo teve um problema sério na garganta. Após cirurgia, sofreu uma hemorragia e parada cardíaca, que afetou o cérebro.
As complicações ocasionaram a morte cerebral no dia 15 de novembro e no dia seguinte o coração parou de bater.
Rodrigo estava casado com a advogada Graziela Galli, sua colega de curso. Eles tiveram os filhos Fernando e Henrique. Além deles, deixa os pais, dois irmãos, tios, primos e amigos.
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