Descrição de chapéu Rio de Janeiro

Empresária é esfaqueada por ladrão em estacionamento de shopping no Rio

Priscilla Oliveira, 32, diz que não consegue mexer a mão direita; polícia procura assaltante

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Rio de Janeiro

A empresária Priscilla Reis Oliveira, 32, ficou com movimentos da mão direita comprometidos após ter sido esfaqueada durante uma tentativa de assalto no estacionamento do shopping Rio Sul, em Botafogo, zona sul do Rio, na noite de domingo (2).

"Passei por uma cirurgia, ontem. Não consigo mexer a mão pois tive um tendão rompido ao segurar a faca. Estou em casa agora, meu quadro será avaliado na próxima semana pelo médico", disse à Folha.

O shopping afirmou que presta "todo o suporte à vítima". Priscilla confirmou que teve as despesas médicas pagas pelo estabelecimento.

Mulher aparece ferida com curativos. Homem com blusa roxa e calça jeans aparece em circuito de câmeras como sendo o suspeito do crime.
Empresária (à esq.) sofreu cortes nas pernas e perdeu movimento de uma das mãos; à dir., imagem do homem que polícia suspeita ser o assaltante - Divulgação/PCERJ

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu o agressor, na noite de terça (4), após funcionários de um bar na Lapa, região central do Rio, o reconhecerem a partir de uma foto que fora divulgada. Ele teria confessado o crime, segundo investigadores, e não apresentou defesa.

A empresária mora em Saracuruna, Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense, distante cerca de 40 km do shopping. Ela foi atacada quando foi ao local para trocar uma roupa que havia comprado. A agressão ocorreu na saída do estabelecimento, por volta das 20h.

"Estava sozinha, entrando no meu carro, quando fui abordada por ele que disse ‘estou drogado, não reage, passa para o banco do lado’. Passei, mas, quando vi que ele queria me levar junto, entrei em desespero", afirmou.

Nesse momento, Priscilla conta que quis sair do carro, e ele puxou uma faca. "Ele passou a me atacar, eu reagi, tive cortes na perna e segurei a faca para me defender. Ele fugiu. Entrei no shopping e não tinha segurança. Fui ajudada por pessoas que estavam passando. Depois, representantes do shopping me levaram para o hospital", disse.

O shopping pagou as despesas médicas, segundo Priscilla. "Não me informaram se vão pagar as despesas do pós-operatório", afirmou.

"Sou empresária do ramo de peças de automóveis, preciso da mão direita para escrever, fazer pedidos. Ainda não processei tudo o que aconteceu", disse.

Procurada, a assessoria do shopping não respondeu sobre a suposta falta de segurança e sobre a continuidade no pagamento das despesas médicas.

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