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No Dia da Mulher, Saúde lança programa para fomentar a equidade de gênero no SUS

Mudança visa estimular a construção de políticas públicas e propostas de trabalho digno, considerando as desigualdades de gênero e raça

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Brasília

O Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no SUS (Sistema Único de Saúde), que cria condições para que essa equidade de gênero aconteça.

O programa foi instituído com a publicação de uma portaria publicada nesta quarta-feira (8) no Diário Oficial da União.

Fachada de pastilhas brancas onde se lê "Ministério da Saúde" em letras de forma douradas. Há pessoas andando em frente
Portaria do Ministério da Saúde institui o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no SUS - Geraldo Magela/Agência Senado

Entre os objetivos, segundo a portaria, estão a intenção de modificar as estruturas machista e racista que operam na divisão do trabalho na saúde, além de acolher as trabalhadoras da saúde no processo de maternagem e promover a formação e educação permanente na saúde.

O programa também visa estimular a construção de políticas públicas e propostas de trabalho protegido, digno e seguro, considerando as desigualdades de gênero e raça.

Uma das formas de atuação seria através de abertura de chamadas públicas para seleção e execução de projetos direcionadas aos estados, instituições de ensino ou organizações da sociedade civil, sem fins lucrativos, que tenham interesse em desenvolver as ações a serem implementadas no âmbito deste programa.

Haverá também processos de formação na área de equidade de gênero e raça no SUS. Será disponibilizado um aplicativo com instruções sobre o programa e acerca de ações relacionadas à promoção de equidade de gênero e raça no SUS.

A coordenação do programa será feita pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde.

Será de responsabilidade da pasta coordenar e articular, junto ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e ao Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e às secretarias de saúde estaduais, municipais e distrital, a implementação de estratégias e ações previstas.

Além de fomentar a criação de rede colaborativa intersetorial para combate ao assédio moral e sexual no trabalho em saúde.

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