A Polícia Civil descobriu nesta terça (9) um laboratório de drogas na praia da Enseada, em Guarujá (83 km de SP), na Baixada Santista.
No local era produzida a droga K9, conhecida também como maconha sintética. Também foram encontrados diversos pés de maconha para a produção de skunk, uma variedade de maconha superpotente.
Dois homens foram presos em flagrante —um deles era o responsável pelo plantio e produção da droga, e outro, fazia a segurança do imóvel.
A investigação sobre o comércio de drogas na Baixada Santista conseguiu identificar dois imóveis utilizados pelos traficantes para plantio, produção e distribuição de entorpecentes.
No primeiro endereço, no Jardim Las Palmas, os policiais encontraram porções de maconha, aparelhos celulares, equipamentos e documentos relacionados ao tráfico. No segundo imóvel, no bairro Enseada, estavam os pés de maconha.
Os mandados de busca e apreensão nos dois imóveis foram cumpridos por agentes da 2ª Dise (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes).
Foram apreendidos materiais de iluminação, filtro de ar e produtos químicos.
Os suspeitos presos foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico. As drogas e demais materiais apreendidos foram encaminhados para a perícia.
DROGA K9
O consumo de K9, conhecida também pelos nomes de K2, K4 e spice, tem crescido em São Paulo, bem como os casos de intoxicação. Na capital paulista, desde o início do ano foram registrados 216 casos, ante 98 durante todo o ano de 2022, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
A droga sintética é produzida em formato líquido e inodoro. Para os usuários ela é apresentada de outras formas, em misturas de flores, folhas e ervas (orégano, por exemplo) trituradas, onde é borrifado o líquido produzido em laboratório. Outra forma de apresentação é em papéis cartonados, que recebem a droga borrifada.
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