Trem bate em ônibus lotado na Baixada Fluminense e 13 ficam feridos; veja vídeo

Segundo a Supervia, coletivo avançou o sinal em uma passagem de nível; vídeo mostra momento da colisão

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São Paulo e Ribeirão Preto

Um ônibus avançou um sinal e bateu em um trem urbano, no Rio de Janeiro, na madrugada desta terça-feira (18). O acidente, às 4h35, ocorreu em uma passagem de nível regular, com sinalizador e sinais sonoros e visuais funcionando, nas proximidades da estação Japeri, na Baixada Fluminense.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, pelo menos 13 pessoas ficaram feridas: duas encaminhadas para o Hospital Geral de Nova Iguaçu; outras duas para o Hospital São Francisco Xavier, em Itaguaí; e nove levadas pelo Samu (Serviço de Atendimento de Móvel de Urgência) para o Hospital Municipal de Japeri.

O funcionamento da extensão Paracambi foi suspenso por causa do acidente e voltou a operar às 10h, de acordo com a concessionária Supervia.

Um ônibus bateu em um trem da Supervia em uma passagem de nível na Estrada Miguel Pereira, em Japeri, na Baixada Fluminense, no fim da madrugada desta terça-feira (18)
Um ônibus bateu em um trem da Supervia em uma passagem de nível na estrada Miguel Pereira, em Japeri, na Baixada Fluminense, no fim da madrugada desta terça-feira (18) - Reprodução/TV Globo

Por meio de nota, a Supervia afirmou que o ônibus avançou o sinal e que a sinalização da passagem de nível estava funcionando.

A empresa responsável pelo transporte ferroviário destacou que "os trens são grandes e pesados e, por isso, não conseguem parar imediatamente após o acionamento da frenagem. A uma velocidade de 80km/h, por exemplo, depois de acionada a frenagem de emergência, o trem percorre aproximadamente 290 metros até parar completamente", diz trecho do comunicado.

De acordo com a concessionária, todas as passagens regulares são sinalizadas de acordo com as exigências da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, os trens têm preferência de passagem em relação aos demais veículos.

O ônibus que bateu no trem fazia a linha Engenheiro Pedreira-Central do Brasil e estava lotado na hora do acidente.

A Supervia, que administra 270 quilômetros de trilhos no Rio e em outras 11 cidades, tem enfrentado outros problemas que afetam de alguma forma a operação de trens. No último dia 29, por exemplo, a queda de um balão na via, perto da estação Silva Freire, fez com que os trens para Santa Cruz ficassem temporariamente sem fazer paradas em seis estações.

No dia anterior, um lençol jogado na rede aérea da concessionária perto da estação São Cristóvão prejudicou a operação dos trens. Técnicos da empresa constataram o incidente às 7h24 e concluíram a retirada do lençol às 7h55, mas os intervalos no funcionamento do sistema ferroviário ocorreram até as 9h daquele dia.

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