Descrição de chapéu violência

Mãe e 4 filhos são libertados após serem feitos reféns por criminosos em Salvador

Suspeitos fizeram transmissão do sequestro pelas redes sociais; estado vive crise na segurança

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Recife

Uma mulher e quatro filhos foram feitos reféns por homens armados na noite do domingo (24) em Salvador. As vítimas foram resgatadas na manhã desta segunda (25). O estado da Bahia vive uma onda de violência e criminalidade.

O crime aconteceu no bairro Dom Avelar, na capital baiana, segundo a Polícia Militar. Seis suspeitos foram presos, e um adolescente de 16 anos, apreendido.

Os homens e o adolescente invadiram o imóvel por volta das 22h30 do domingo, de acordo com a polícia, após trocarem tiros com policiais. Os criminosos chegaram a transmitir parte do sequestro por meio das redes sociais.

Uma mulher e quatro filhos foram mantidos reféns por sete homens armados em Salvador - - Reprodução TV Bahia / Globo

Um adolescente de 17 anos foi libertado na madrugada. Os outros quatro reféns foram libertados apenas por volta das 6h30 desta segunda, após negociação entre a polícia e os sequestradores. A família que foi vítima passa bem.

Os suspeitos se renderam e depois foram conduzidos pela polícia para uma delegacia. Eles estavam com drogas. Além disso, a polícia apreendeu três pistolas, munições e celulares dos suspeitos. Um deles usava tornozeleira eletrônica.

O governo Jerônimo Rodrigues (PT) enfrenta um dos momentos mais graves na gestão da segurança do estado, com o acirramento da guerra entre facções, chacinas e escalada da letalidade policial, com epicentro nas periferias das cidades, cujas famílias vivenciam a morte diária de uma legião de jovens negros e pobres.

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam a Bahia como o estado com maior número absoluto de mortes violentas do Brasil desde 2019. Em 2022, o estado conseguiu reduzir em 5,9% o número de ocorrências, fechando o ano com 6.659 assassinatos.

A Bahia foi, no ano passado, o estado com mais mortes decorrentes de intervenção policial, com 1.464 ocorrências —o que dá uma média de 28 casos por semana. Desde 2015, o número de mortes registradas como autos de resistência quadruplicou no estado.

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