Descrição de chapéu Rio de Janeiro

Duas pessoas são mortas em operação policial em favelas na região central do Rio

O objetivo da ação é prender criminosos que teriam fugido do Complexo da Maré

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Rio de Janeiro

As unidades especiais das polícias Civil e Militar realizam, desde a manhã desta terça-feira (3), uma operação nas favelas São Carlos e Mineira, região central do Rio de Janeiro. Dois homens —que, segundo a PM, seriam integrantes do tráfico— foram mortos após supostamente reagirem e uma metralhadora .30, apreendida.

O objetivo da ação seria prender criminosos que teriam fugido do Complexo da Maré, na zona norte.

Também houve a apreensão de duas pistolas, radiocomunicadores, drogas, carregadores e munições foram apreendidos.

A polícia não divulgou os nomes dos dois homens mortos. Disse apenas que foram "socorridos, mas não resistiram".

Metralhadora .30 é apreendida em ação policial
Metralhadora .30 apreendida em ação policial, segundo a PM - Divulgação/PMERJ

Segundo informações da polícia, criminosos teriam saído na noite desta segunda-feira (2) da Vila do João em direção ao São Carlos e a Mineira, após o anúncio de uma ação integrada dos governos estadual e federal na Maré.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou, nesta segunda (2), que as ações que serão feitas no estado em parceria com as forças de segurança federais terão início no Complexo da Maré e podem se estender para outras áreas.

Castro disse que todo o planejamento e inteligência serão feitos em parceria com o governo federal. Entretanto, a entrada no complexo será liderada pelas forças estaduais por já conhecerem o ambiente.

Foram anunciados 300 homens da Força Nacional e 250 da Polícia Rodoviária Federal para ajudar o Rio de Janeiro.

"Vai ser um diálogo permanente entre as forças federais e estaduais. Vai ser enquanto for necessário. O que nós imaginamos é que a partir da Maré o processo de investigação vai se irradiando por outras áreas", disse o governador.

O Complexo da Maré ocupa 426,88 hectares na zona norte do Rio, o equivalente a 2,7 parques Ibirapuera. Em 2018, o Exército ocupou o complexo ao custo R$ 1,7 milhão por dia, por 14 meses. Duas facções disputam o controle territorial. Castro anunciou a ação no local após imagens de treinamento armado de uma das quadrilhas ser alvo de investigação da Polícia Civil.

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