Um acidente envolvendo um ônibus e uma caminhonete na BR-070, no Distrito Federal, matou sete pessoas no final da tarde deste sábado (21). Segundo a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o ônibus estava irregular e tentava fugir da fiscalização.
De acordo com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, a equipe de resgate chegou ao local e deparou-se com um ônibus de turismo tombado no canteiro central da rodovia e uma caminhonete Hillux às margens da via.
Dos 32 passageiros do ônibus, sete morreram, incluindo três mulheres com idades de 44, 64 e 49 anos, bem como um homem de 57 anos. Há feridos em estado grave.
Os condutores de ambos os veículos envolvidos no acidente não sofreram ferimentos e não necessitaram de atendimento hospitalar.
Em comunicado, a ANTT informou que o ônibus em questão não detinha a devida autorização para realizar o transporte interestadual de passageiros, caracterizando-se, assim, como um serviço clandestino.
Ele foi abordado no posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal), onde tanto a corporação quanto fiscais da ANTT verificaram também que o veículo estava sem seguro e com os pneus carecas.
Quando as irregularidades são constatadas, o protocolo é que o veículo seja escoltado até o terminal rodoviário mais próximo, onde é apreendido. Neste ponto, os passageiros poderiam prosseguir viagem por meio de uma linha regular, com os custos sob a responsabilidade da empresa de transporte.
No entanto, o acidente aconteceu quando o condutor do ônibus, que estava sendo escoltado por uma viatura da ANTT até o Terminal Rodoviário de Taguatinga, tentou fugir na BR-070.
"A agência esclarece que, em nenhum momento, houve perseguição por parte da equipe da agência, disse, em nota.
O delegado da 12ª Delegacia de Taguatinga, Josué Pinheiro, disse que morreram sete pessoas, sendo que duas ainda não foram identificadas. O ônibus vinha do Maranhão, a empresa faz serviço de levar e trazer passageiros do estado.
Ele disse que, quando o motorista tomou ciência que o ônibus seria apreendido, o seu pai o orientou a não ir para a rodoviária de Taguatinga.
O pai estava no Distrito Federal e era o dono da empresa de ônibus. Ele foi até a rodovia para ajudar o filho a tentar escapar da escolta, segundo a polícia. Os dois foram presos em flagrante e devem responder por homicídio doloso e lesão corporal.
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