Descrição de chapéu Cracolândia drogas

Sargento do Exército reage a assalto e mata dois na região da cracolândia em SP

Dois suspeitos fugiram e um foi preso; arma que teria sido usada por um deles não foi encontrada

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São Paulo

Um sargento do Exército, de 25 anos, reagiu a uma tentativa de assalto na noite desta segunda-feira (15), na região central de São Paulo, e matou dois suspeitos. Um ficou ferido e dois conseguiram fugir.

O sargento, por volta das 20h, passava pela rua Mauá, na esquina com a rua dos Protestantes, próximo à estação da Luz, diz a SSP (Secretaria da Segurança Pública), quando foi abordado por cinco homens, em uma área próxima ao fluxo da cracolândia, que concentra usuários de drogas.

Os suspeitos iniciaram uma revista no sargento e quando chegaram na região na cintura perceberam que ele estava armado. O sargento reagiu, efetuou disparos e acertou três dos assaltantes.

Rua onde o assalto aconteceu na região central de São Paulo - Reprodução/TV Globo

Um guarda civil municipal que saía do trabalho testemunhou o crime e disse que um dos assaltantes estava armado. A arma teria caído durante a reação do sargento e, segundo ele, pode ter sido levada pelos criminosos que fugiram. A arma não foi localizada.

Uma equipe da GCM (Guarda Civil Municipal) estava próxima ao local e atendeu a ocorrência. O resgate foi acionado e constatou a morte de um dos suspeitos ainda no local. Outros dois foram socorridos para a Santa Casa de Misericórdia, onde um deles também morreu. O outro foi preso.

"Chegando ao local, a gente deparou com o sargento que tinha sido vítima de roubo e deparamos com as vítimas baleadas. Uma veio a óbito no local. As testemunhas, inclusive um GCM que estava saindo do serviço, testemunhou que um dos baleados largou a arma. Ele presenciou o roubo também", disse o GCM Roberto Ruiz, em entrevista ao Bom Dia SP, da TV Globo.

O militar pertence ao 4º Batalhão de Infantaria Mecanizado, localizado em Osasco, segundo o Comando Militar do Sudeste, que afirmou que ele agiu em legítima defesa. A arma era particular e estava com documentação regularizada, segundo o comando.

A arma do militar foi apreendida para exames periciais e a perícia foi acionada ao local. O caso foi registrado como roubo, homicídio e legítima defesa no 2° DP (Bom Retiro).

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