Descrição de chapéu Alalaô

Tom Maior e Independente Tricolor são rebaixadas no Carnaval de SP

Pela 12ª vez, Mocidade Alegre foi a escola vencedora no sambodrómo do Anhembi

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São Paulo

A Tom Maior e a Independente Tricolor foram as escolas de samba rebaixadas para o Grupo de Acesso do Carnaval em São Paulo. O resultado foi divulgado no início da noite desta terça-feira (13) durante a apuração no sambódromo do Anhembi.

A campeã do Carnaval 2024 foi a Mocidade Alegre. A agremiação do bairro do Limão, na zona norte de São Paulo, comemora o bicampeonato e o 12º título da sua história.

Desfile da escola Independente Tricolor, que foi rebaixada - Karime Xavier 10.fev.24/ Folhapress

A Dragões da Real garantiu o segundo lugar com os mesmos 270 pontos da Mocidade, mas perdeu nos critérios de desempate –a disputa foi acirrada desde o início da apuração. Em terceiro ficou a Acadêmicos do Tatuapé, com 269,8 pontos.

A Independente Tricolor se apresentou no primeiro dia de desfile com o enredo "Agojie, a lâmina da liberdade!". No ano passado, a escola, que nasceu de torcidas organizadas do São Paulo Futebol Clube, havia ficado em 7º lugar.

A escola enfrentou dificuldade para se apresentar dentro do tempo estipulado pelo regulamento. As normas determinam que as agremiações têm no máximo 65 minutos. A Independente terminou o desfile faltando 45 segundos para que o tempo fosse finalizado.

À reportagem da Folha logo após o desfile, Sérgio Luís Máximo, diretor de harmonia da Independente, disse que a escola se dedicou e "estudou muito" para a apresentação.

"Calculamos cada centímetro, cada passo dos nossos integrantes. Por isso, a gente merecia o que aconteceu hoje, um desfile sensacional. A gente chegou na risca, mas foi tudo dentro do planejado, cada centímetro do desfile", disse.

Mesmo com o planejamento, a agremiação tricolor não conseguiu permanecer na elite do carnaval paulistano, onde chegou em 2023.

Já a Tom Maior apresentou o enredo "Aysú:uma história de amor" na madrugada de domingo (11), no segundo dia de desfile. A escola da Barra Funda completou 50 anos e escolheu homenagear povos indígenas.

Dida Matos, intérprete da Tom Maior, diz que a escola quis levar para a avenida a história do amor. "Nós falamos sobre o amor, a escola é amor e o que fizemos hoje foi amor", disse.

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