Condenado pela morte de Eliza Samudio, Bola é preso por outro crime em MG

Ex-policial recorria em liberdade de sentença que o considerou culpado por assassinato de motorista

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Belo Horizonte

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola e acusado de ser um dos envolvidos na morte de Eliza Samudio, foi preso nesta quarta-feira (3) em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte, por outro crime.

Ele teve ordem de prisão emitida após se esgotarem as chances de recurso a uma condenação a 16 anos de prisão, determinada em 2019 por júri popular, que o considerou culpado de ter matado um motorista em 2009.

Procurada, a defesa de Bola não retornou às tentativas de contato da reportagem até a publicação deste texto.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, durante julgamento do caso Eliza Samudio, em 2013

Bola e o comerciante Antônio Osvaldo Bicalho, acusado de ser o mandante do crime, puderam recorrer da sentença em liberdade. Na época, porém, Bola já estava preso acusado de envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza, ex-namorada do goleiro Bruno, em 2010.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, Bola não resistiu à prisão quando os policiais chegaram à sua casa para cumprir o mandado. Nesta quinta (4), ele foi encaminhado para o Presídio de Jaboticatubas, também na Grande BH, segundo a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).

Conforme a denúncia do Ministério Público, Bicalho descobriu um relacionamento extraconjugal de sua esposa e contratou Bola para executar o suposto amante. Os jurados aceitaram a tese da acusação, de que Bola foi o autor dos disparos de arma de fogo que mataram o motorista.

CASO ELIZA SAMUDIO

No caso Eliza Samudio, Bola foi condenado a 22 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado (por asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver. Desde 2023 ele cumpria prisão em regime aberto.

Eliza, que pedia pensão para o filho que teve com o ex-goleiro Bruno, desapareceu em junho de 2010. Segundo a denúncia apresentada à época, o atleta não queria pagar a pensão e por isso montou um plano para matá-la. O corpo de Eliza nunca foi encontrado.

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