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Haddad acaba com prova de Kassab que avaliava escolas de São Paulo
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FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO
A gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) decidiu acabar com uma prova aplicada aos alunos da rede municipal desde 2007 --exame criado na gestão do seu antecessor, Gilberto Kassab (PSD).
Para a prefeitura, a Prova São Paulo não precisa mais ser feita porque a qualidade do ensino fundamental pode ser acompanhada por meio de outra avaliação do governo federal, a Prova Brasil.
As duas avaliações buscam medir a qualidade da rede pública, mas há diferenças. O exame do governo federal, de 2005, é aplicado a cada dois anos. O municipal era anual.
A extinção do exame municipal vinha sendo analisada pela gestão Haddad desde o início deste ano. Em 2013 não haverá mais a prova.
A última edição da Prova São Paulo, em 2012, custou R$ 6 milhões à prefeitura.
Editoria de arte/Folhapress | ||
DIAGNÓSTICO
O secretário da Educação, Cesar Callegari, afirma que concentrará esforços e recursos em provas montadas pelas próprias escolas (chamadas avaliações diagnósticas).
"Para avaliações gerais, usaremos a Prova Brasil. E daremos apoio técnico para que as escolas façam suas próprias avaliações", disse. Questões da Prova São Paulo poderão ser aproveitadas.
Secretário de Educação do governo Kassab, Alexandre Schneider disse: "Se eles acham suficiente a avaliação diagnóstica e a Prova Brasil, a cada dois anos, não me cabe comentar. Mas a Prova São Paulo permite que as escolas saibam o desempenho de cada aluno no início de cada ano. A Prova Brasil, não".
O tema dividiu os pesquisadores. "Se já existe uma avaliação externa, não precisa de outra. E fortalecer as provas nas escolas recupera o papel do diretor, do coordenador e do professor", disse Angela Soligo, da Unicamp.
"Há relatório pedagógico mostrando ineficácia da prova, que parece ser bem estruturada? Sem essa avaliação, fico preocupada", afirmou Ilona Becskeházy, consultora da área de educação.
Os resultados da Prova São Paulo de 2011 e de 2012 não foram oficialmente divulgados. Segundo a gestão Kassab, houve dúvidas em relação à consistência dos dados.
Em 2011, houve queda acentuada nas médias dos alunos do terceiro e quarto anos do ensino fundamental em relação a 2010, enquanto no nono ano houve um forte aumento. Esses saltos destoavam da avaliação federal.
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