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Minas Gerais faz alerta a profissionais de saúde após caso de sarampo

Infecção foi importada; em 2023, país não teve registros da doença

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Rio de Janeiro

A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais orientou as unidades da rede para se manterem em alerta para possíveis casos suspeitos de sarampo após um caso importado confirmado em agosto em Belo Horizonte.

No Brasil, o último caso foi confirmado em 2022. Em 2023, não houve registros. Já no mundo, até maio de 2024 foram notificados 178.768 casos suspeitos, com 121.413 (68%) confirmados —um aumento de 94% em relação a 2023.

Pesquisadora da Fiocruz faz teste no Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC)
Pesquisadora da Fiocruz faz teste no Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz - Josué Damacena/IOC/Fiocruz

As orientações da pasta aos profissionais incluem a recomendação rápida da notificação de casos suspeitos, isolamento imediato dos pacientes e comunicação imediata às autoridades de saúde locais.

O sarampo é uma doença viral, altamente contagiosa e potencialmente grave, transmitida por secreções nasofaríngeas. Os sintomas incluem febre alta, erupções cutâneas, tosse, coriza e conjuntivite. Complicações podem incluir otite média, pneumonia, encefalite e, em casos raros, para uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta o sistema nervoso central.

A vacinação é a medida mais eficaz, segundo a secretaria, com esquema de duas doses para indivíduos de 1 a 29 anos e uma dose para aqueles de 30 a 59 anos. Casos suspeitos e confirmados devem evitar locais com grande concentração de pessoas por até quatro dias.

Casos desde 2016

Em 2016, o Brasil recebeu em a certificação da eliminação do vírus do sarampo, sendo que até o ano seguinte não havia registro da doença no país. Já em 2018 foram confirmados 9.325 casos.

No ano seguinte, o país perdeu a certificação, ano em que foram registrados 20.901 casos da doença. Em 2020 foram confirmados 8.100 casos e, em 2021, foram 676 casos confirmados. Em 2022 confirmados 41 casos e em 2023 nenhum foi confirmado.

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