Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/07/2011 - 12h06

Em painel internacional, psiquiatras definem prioridade a crianças

Publicidade

RAFAEL GARCIA
DE WASHINGTON

O combate a doenças mentais hoje tem como principais desafios o treinamento de agentes de saúde locais, o acesso a medicamentos e a atenção dada a crianças.

Esses foram os destaques de um painel que reuniu 400 cientistas, clínicos e representantes de pacientes com problemas mentais. O projeto Grand Challenges in Global Mental Health (Grandes Desafios em Saúde Mental Global), liderado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, divulgará amanhã o relatório do trabalho no site grandchallengesgmh.nimh.nih.gov.

Mas um sumário-executivo publicado na revista científica "Nature" já trouxe 25 itens que devem ser prioridade nos próximos 10 anos. Das sugestões, 5 foram destacadas como as mais importantes. São aquelas mais capazes reduzir o impacto de doenças mentais, mais viáveis e de retorno rápido.

"Consideramos, por exemplo, que o consumo de álcool e de outras substâncias está entre as principais causas de transtornos, mas não tem sido tratado como prioridade" disse à Folha Pamela Collins, do Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, coordenadora do projeto.

Ainda segundo o Grand Challenges, a depressão é a terceira doença com mais peso no conceito de "carga de doença" desenvolvido pela OMS -que considera impacto financeiro, mortalidade e perda de qualidade de vida.

Um dos pontos de consenso do relatório foi a necessidade de colocar mais em foco a atenção dada a crianças. "Muitos problemas de saúde mental em adultos têm origem na infância ou na adolescência", diz a psiquiatra Isabel Bordin, da Unifesp, membro do conselho do Grand Challenges.

+ Livraria

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página