Descrição de chapéu Maradona (1960-2020)

Morte de Maradona é destaque na imprensa internacional; confira repercussão

Ex-jogador morreu nesta quarta-feira (25), aos 60 anos, após parada cardiorrespiratória

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São Paulo

A morte de Diego Armando Maradona, um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, é destaque na imprensa do mundo inteiro. O argentino morreu nesta quarta-feira (25) após uma parada cardiorrespiratória em casa, em Tigre, na região de Buenos Aires.

Os jornais argentinos Clarín e La Nación destacam foto de Maradona durante a Copa do Mundo de 1986, vencida pela Argentina e considerada uma das maiores conquistas do futebol do país.

O Clarín destaca em seu site a comoção mundial pela morte do astro e diz que Maradona já é uma lenda. “E um dia aconteceu. Um impacto mundial. Uma notícia que marca uma virada na história”, diz trecho de reportagem sobre a morte do ex-jogador.

Para o diário Olé, também da Argentina, o futebol morreu um pouco após a perda de Maradona. “Porque nada será igual. Nunca mais. A morte marca um antes e um depois”, diz trecho de reportagem.

Jornais italianos também destacam a morte do jogador. O La Repubblica afirmou "Napoli está em lágrimas".

Maradona viveu na Itália muitos de seus melhores momentos em campo e ajudou o clube de futebol Napoli a ganhar seus dois únicos títulos do Campeonato Italiano, em 1987 e 1990, além de conquistar uma Copa da Uefa em 1989, uma Copa da Itália em 1987 e uma Supercopa da Itália em 1990.

Já o Corriere della Sera escreveu que morreu “o maior do mundo”. O Gazzetta dello Sport, um dos principais jornais esportivos da Itália, lamenta a morte de um “Deus do futebol”.

Outro jornal italiano, o La Reppublica, publicou em seu site com um mural do rosto de Maradona pintado em um prédio em Nápoles. "Adeus Maradona: o mundo chora el Pibe de Oro”, diz a manchete.

Na Inglaterra, o The Telegraph lembrou polêmicas da carreira de Maradona e o criticou pela partida em que ele marcou o polêmico gol de mão contra a seleção inglesa, nas quartas de final da Copa do Mundo de 1986. O episódio ficou conhecido "a mão de Deus".

"Em uma carreira em que nunca faltou drama, ele também provou ser um mentiroso, um trapaceiro e um egomaníaco. Ele será para sempre lembrado pelos torcedores da Inglaterra pela 'mão de Deus' nas quartas de final da Copa do Mundo de 1986", diz trecho de reportagem.

Já o jornal The Guardian relembrou entrevista do argentino sobre a partida, uma das mais lembradas da Copa do México. A Argentina venceu a partida por 2 a 1 e, mais tarde, se tornou campeã do mundo pela segunda vez.

O francês Le Monde também classificou o argentino como "Deus do futebol" em manchete que destaca a morte do astro.

O L'Equipe, também da França, se referiu a Maradona como "Deus e demônio". O jornal diz que o argentino foi um "jogador excepcional e personagem incomparável", destacando também o seu "gênio autodestrutivo".

Já a edição impressa do jornal tem o logo L'Equipe na cor azul celeste, usada na bandeira argentina e no uniforme da seleção do país. "Deus está morto", diz a chamada ao lado da foto de Maradona.

O americano New York Times destacou Maradona como um dos maiores jogadores de todos os tempos, citando também Pelé. O jornal também lembrou problemas de saúde e a dependência química do ex-atleta.

"O argentino que se tornou um dos maiores jogadores de futebol com uma astúcia malandra e controle extravagante enquanto perseguia uma vida pessoal repleta de drogas e álcool e problemas de saúde", diz trecho de reportagem.

O jornal espanhol Marca diz que a Argentina está sob profunda comoção com a morte do ídolo nacional. "Hasta siempre, Diego", diz a manchete. O site do jornal também uniu o M de Maradona com a inicial de Marca.

O mundo do esporte também reagiu com pesar à divulgação da morte Maradona. Pelé e Lionel Messi foram alguns dos jogadores que lamentaram a perda.

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