Com redenção de jogadores, Los Angeles Rams vence o Super Bowl

Equipe jogou a final em casa e derrotou o Cincinnati Bengals neste domingo (13)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O Los Angeles Rams montou seu time com jogadores que ainda acreditavam ter o que provar. Terminou a temporada como vencedor do Super Bowl, a final da NFL, a liga profissional de futebol americano.

A equipe derrotou o Cincinnati Bengals por 23 a 20 na noite deste domingo (13), em casa. Foi o quarto título da NFL conquistado pela franquia, que já passou por Cleveland, St. Louis e está em sua segunda passagem por Los Angeles. Dois deles (1945 e 1951) aconteceram antes da era do Super Bowl, iniciada em 1967.

Cooper Kupp comemora o touchdown que deu o Super Bowl para o Rams
Cooper Kupp comemora o touchdown que deu o Super Bowl para o Rams - Mike Segar/Reuters

Foi um momento inesquecível especialmente para o quarterback (lançador, a principal posição do ataque) Matthew Stafford. Depois de 12 anos no Detroit Lions e sem chegar a lugar algum, ele pediu para ser trocado com outro time porque queria ter a chance de chegar ao Super Bowl. Foi quando apareceu o Rams.

Mas a equipe também contratou o linebacker (posição da defesa) Von Miller, já vencedor do título pelo Denver Broncos. O recebedor Odel Beckham Jr chegou para fazer dupla com Cooper Kupp, um dos melhores da posição na NFL.

A partida aconteceu no estádio do Rams, o SoFi Stadium. Inaugurado em 2020, custou US$ 5,5 bilhões (R$ 29 bilhões em valores atuais). É a mais cara arena esportiva já construída.

O show do intervalo foi dos rappers Dr. Dre, Kendrick Lamar, Eminem, Snoop Dog e Mary J. Blige. Outro rapper, 50 Cent, fez uma participação especial. Foi a primeira vez que rap foi a música preponderante nas apresentações musicais do Super Bow.

Durante a apresentação, Eminem se ajoelhou no palco. Foi uma homenagem ao quarterback Colin Kaepernick, que se tornou ativista contra o racismo e processa a NFL por afirmar que os clubes se uniram para não contratá-lo.

Ele iniciou o gesto de se ajoelhar na execução do hino nacional americano, como protesto.

O início do jogo fez parecer que o Los Angeles Rams ganharia com facilidade. O time chegou abrir vantagem de 14 a 3. Matthew Stafford conseguia encontrar seus principais recebedores, Odel Beckham Jr e Cooper Kupp, com facilidade. Cada um deles anotou um touchdown.

Mas em um lance que parecia inofensivo, Beckham Jr torceu o joelho e teve de deixar a partida. Para ele, tinha tudo para ser o maior momento da carreira. Depois de ser trocado pelo New York Giants e fracassado no Cleveland Browns, a contratação pelo Rams, durante a temporada recém-terminada, foi a sua redenção.

Mas aos poucos, como já havia acontecido em suas outras partidas nos playoffs, o Bengals equilibrou. Ajudaram as duas interceptações lançadas por Stafford. Joe Burrow, quarterback de Cincinnati, manteve o seu ataque sem cometer erros. Nos primeiros minutos do terceiro quarto, ganhava por 20 a 13.

A partir dali, a final passou a ser dominada pelas defesas e os lançadores não encontravam tempo para fazerem passes. Quando começou o quarto e último período, o placar era favorável ao Bengals em 20 a 16. Joe Burrow teve de ser atendido no gramado e saiu mancando após levar uma pancada no joelho direito, o mesmo que ele havia lesionado.

O jogo ficou indefinido até que uma sequência de faltas a menos de dois minutos do fim colocou o Rams a uma jarda de marcar o touchdown decisivo. Foi o que aconteceu quando Stafford encontrou o passe para Kupp decidir o Super Bowl. O Bengals não conseguiu a virada.

Por ter protagonizado o momento mais importante da decisão e ajudado o Rams a conquistarem o título, Kupp foi eleito o MVP, o jogador mais valioso da final.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.