LaLiga pede mais poderes para combater racismo após caso Vinicius Junior

Entidade tenta reagir após seu presidente ter minimizado racismo contra o brasileiro

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Como reação à repercussão do caso de racismo contra Vinicius Junior, LaLiga vai pedir mais poderes para tomar medidas contra clubes e torcedores acusados de discriminação.

Em nota publicada em seu site, a entidade que organiza o campeonato de clubes da Espanha se diz "frustrada" por não ter condições de impor punições mais severas.

"Diante dessa grave situação, nos próximos dias LaLiga solicitará formalmente que se proceda modificação da lei (...) contra a violência, o racismo, a xenofobia e a intolerância no esporte", diz o texto publicado.

A organizadora quer ter poder para sancionar clubes com o fechamento total ou parcial de estádios, a proibição de torcedores envolvidos em caso de racismo e a imposição de sanções econômicas "sem prejuízo da adoção de medidas provisórias ou cautelares que possam proceder atendendo a natureza e gravidade dos fatos".

Vinicius Junior durante partida contra o Valencia, na qual sofreu ofensas racistas; ao fundo, torcedores gritam em direção ao jogador - Jose Jordan - 21.mai.23/AFP

As medidas, atualmente, dependem da Justiça local ou da Real Federação Espanhola.

No último domingo (21), quando o Real enfrentava o Valência, Vinicius Junior acusou torcedores de o chamarem de "macaco" —vídeos nas redes sociais mostram os cantos das arquibancadas. O episódio gerou discussão entre atletas das duas equipes e o brasileiro, mais tarde na partida, acabou expulso.

O presidente de LaLiga, Javier Tebas, minimizou o fato e disse que não permitiria ao jogador brasileiro manchar a imagem do torneio.

Logo após o caso, a entidade listou uma série de incidentes contra jogadores negros, incluindo nove contra Vinicius, que não foram a julgamento por falta de provas e pediu que a lei fosse modificada para que pudesse.

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