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Federação Internacional de Atletismo pede controles antidoping mais rigorosos a quatro federações; Brasil está incluído

Países 'não conseguiram garantir que houvesse um número suficiente de controles fora de competição para suas equipes', diz entidade

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Paris | AFP

A Federação Internacional de Atletismo pediu controles antidoping mais rigorosos às federações do Brasil, Equador, Peru e Portugal até os Jogos Olímpicos de Paris, seguindo uma recomendação da Unidade de Integridade do Atletismo (AIU).

Em um relatório publicado nesta segunda-feira (11), a AIU elogiou a melhoria global da situação em relação à luta contra o doping entre o período anterior aos Mundiais de Eugene (Estados Unidos), em 2022, e os Mundiais de Budapeste, no último verão boreal.

O organismo lembra em um comunicado, no entanto, que Brasil, Equador, Peru e Portugal receberam "claros avisos sobre a insuficiência de seus programas nacionais de controle após os Mundiais de 2022 em Eugene".

Corredores durante a prova da maratona nos Jogos PanAmericanos de Santiago - Agustin Marcarian - 4.nov.2023/Reuters

Essas quatro federações "não conseguiram garantir que houvesse um número suficiente de controles fora de competição para suas equipes" no período que antecedeu os Mundiais seguintes, em Budapeste, lamentou a AIU, que fez um apelo para a imposição de regras mais rigorosas para seus atletas em relação aos Jogos Olímpicos de Paris, uma recomendação seguida pela Federação Internacional.

Especificamente, os atletas desses países estarão sujeitos até os Jogos às regras reservadas aos países enquadrados na categoria A, nos quais o risco de doping é maior, explica a AIU.

Por exemplo, a medida afetará o brasileiro Alison dos Santos, medalhista de bronze nos 400 m com barreiras nos Jogos Olímpicos de Tóquio, medalhista de ouro nos Mundiais de Eugene e 5º nos Mundiais de Budapeste.

No total, 8.466 controles antidoping, fora de competição ou em competição, foram realizados nos 10 meses anteriores aos Mundiais de Budapeste, destaca a AIU, o que representa um aumento de 33% em relação ao período similar antes dos Mundiais de Eugene (6.359), para um número de atletas participantes também mais elevado (2.004 por 1.719).

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