Descrição de chapéu Olimpíadas 2024 surfe

Medina é bronze, e Brasil ganha sua 2ª medalha olímpica no surfe masculino

Pouco depois de perder de australiano, tricampeão mundial supera peruano; Ítalo Ferreira foi ouro em Tóquio-2020

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O tricampeão mundial de surfe Gabriel Medina, 30, ganhou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris.

Um dos favoritos ao ouro, ele perdeu na semifinal, em um mar que quase não ofereceu ondas, para o australiano Jack Robinson por 12.33 a 6.33. Na disputa, Medina conseguiu surfar uma única vez.

Na decisão do terceiro lugar, com mar um pouco melhor para surfar, o paulista de São Sebastião superou por 15.54 a 12.43 o peruano Alonso Correa, 26.

O brasileiro Gabriel Medina surfa em onda no Taiti, onde venceu disputa contra o peruano Alonso Correa e ganhou a medalha de bronze nas Olimpíadas
Gabriel Medina surfa em onda no Taiti, onde venceu disputa contra o peruano Alonso Correa e ganhou a medalha de bronze nas Olimpíadas - Jerome Brouillet - 5.ago.2024/AFP

A conquista dá ao Brasil seu segundo pódio para os homens no surfe, esporte inserido no programa olímpico em Tóquio-2020.

No Japão, Ítalo Ferreira, que não se classificou para esta edição, foi o campeão. Medina acabou na quarta colocação.

Na campanha até a semifinal, Medina, sem muita dificuldade, passou na primeira rodada por Connor O’Leary (Japão) e Bryan Perez (El Salvador); nas oitavas de final, por Kanoa Igarashi (Japão); e nas quartas de final, pelo compatriota João "Chumbinho" Chianca. Nas Olimpíadas na França, o surfe é disputado em Teahupo'o, no Taiti (Polinésia Francesa).

As ondas do Taiti estão entre as preferidas de Medina, que viveu grandes momentos na carreira nesse mar.

Ele esteve em dez etapas da WSL (Liga Mundial de Surfe) realizadas em Teahupo'o e só não foi às semifinais duas vezes, em 2012 e em 2013.

Desde a temporada de 2014, quando conquistou seu primeiro título mundial, ficou entre os quatro melhores em todas as edições, sendo campeão em 2014 e 2018, vice em 2015, 2017, 2019 e 2023 e terceiro colocado em 2016 e 2024.

Na semifinal contra Robinson, porém, as ondas outrora amigas o traíram, desaparecendo e o impedindo de tentar vencer. A amizade foi restaurada na bateria pelo bronze, e Medina conquistou o pódio.

"Esse meio ano eu só pensava nisso [disputa olímpica], posso ir tranquilo para casa. Estou feliz", declarou Medina, sorridente e aparentemente satisfeito com o bronze.

Com essa medalha, o Brasil chegou a 13 em Paris-2024.

O país soma dois ouros, quatro pratas e seis bronzes, além de ao menos uma prata garantida para Tatiana Weston-Webb, que disputaria a final feminina do surfe ainda nesta segunda-feira (5).

Na final olímpica masculina, também nesta segunda, duelariam Robinson e o francês Kauli Vaast.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.