Descrição de chapéu Olimpíadas 2024

Rebeca Andrade é a 6ª a alcançar o posto de maior atleta olímpica do Brasil

Afrânio Costa foi o primeiro nome no topo da lista, ao conquistar a primeira medalha olímpica do Brasil em Antuérpia-1920

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São Paulo

Com o ouro conquistado nesta segunda-feira (5) na prova de solo, a ginasta Rebeca Andrade se isola como a maior medalhista olímpica da história do Brasil.

A guarulhense soma agora seis medalhas em duas edições dos Jogos, sendo dois ouros (salto em Tóquio-2020 e solo em Paris-2024), três pratas (individual geral em Tóquio-2020 e individual geral e salto em Paris-2024) e um bronze (por equipes em Paris-2024).

O primeiro brasileiro a liderar o quadro de medalhas do país nas Olimpíadas foi o atirador Afrânio Costa. Ele que ganhou a prata no tiro esportivo (pistola livre), a primeira medalha olímpica do país na estreia da delegação brasileira nos Jogos, na edição de Antuérpia-1920.

Uma atleta está comemorando com os braços levantados, sorrindo amplamente. Ela usa um traje de ginástica verde com detalhes brilhantes. Ao fundo, há uma multidão e bandeiras, indicando que o evento é de grande importância, possivelmente uma competição olímpica.
Rebeca Andrade comemora o ouro no solo em Paris-2024 - Gabriel Bouys/AFP

A liderança ficou com Afrânio apenas um dia. No dia seguinte à conquista histórica, Guilherme Paraense levou o ouro no tiro rápido individual e passou a liderar o quadro de medalhas olímpicas do Brasil.

Tenente do Exército Brasileiro, Paraense conquistou também o bronze na prova de pistola livre por equipes.

Ele seguiu na liderança do quadro de medalhas do Brasil nas Olimpíadas por 36 anos, até Melbourne-1956, quando Adhemar Ferreira da Silva conquistou o bicampeonato olímpico no salto triplo. Ele já havia subido ao lugar mais alto do pódio em Helsinque-1952.

O saltador, por sua vez, permaneceu como o maior medalhista olímpico do país por 48 anos, até Atenas-2004, quando o velejador Torben Grael conquistou o bicampeonato olímpico ao lado de Marcelo Ferreira.

Torben ficou à frente de Adhemar e de Ferreira por já ter na bagagem uma prata, conquistada em Los Angeles-1984, e dois bronzes, em Seul-1988 e Sydney-2000.

Em Pequim-2008, Robert Scheidt, também na vela, pulou à frente de Torben e assumiu a liderança no quadro de medalhas do Brasil. O posto de maior medalhista do país veio graças à prata que Scheidt ganhou na China, que se somou aos dois ouros em Atlanta-1996 e Atenas-2004 e a prata em Sydney-2000.

Scheidt ainda ganharia um bronze em Londres-2012. Ele manteve o título de maior medalhista do país nas Olimpíadas por 16 anos, até esta segunda-feira, quando foi ultrapassado por Rebeca Andrade.

Em recente entrevista à Folha, Scheidt afirmou que ficaria feliz de ter o recorde de medalhas olímpicas quebrado.

"É difícil negar que gosto de ter esse título de maior medalhista olímpico da história do Brasil, mas não é isso que me motivou a seguir no olimpismo. A gente não pode se apegar a esse recorde, mais cedo ou mais tarde esse recorde vai ser quebrado e é assim que tem que ser no esporte", afirmou Scheidt.

Líderes do quadro de medalhas do Brasil em Olimpíadas

Afrânio Costa
Prata (Antuérpia-1920) / 2.ago.1920

Guilherme Paraense
Ouro (Antuérpia-1920) / 3.ago.1920

Adhemar Ferreira da Silva
Ouro (Melbourne-1956) / 27.nov.1956

Torben Grael
Ouro (Atenas-2004) / 26.ago.2004

Robert Scheidt
Prata (Pequim-2008) / 21.ago.2008

Rebeca Andrade
Ouro (Paris-2024) / 5.ago.2024

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