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10/04/2004
-
21h28
da Folha Online
A Polícia Federal tenta evitar que um índio cinta-larga seja linchado por garimpeiros na cidade de Espigão d'Oeste (a 534 km de Porto Velho, em Rondônia. Ele foi espancado e está amarrado em uma árvore, na principal praça da cidade.
O índio, identificado como "Márcio Cinta-Larga", é suspeito de participar do ataque a um garimpo clandestino na reserva Roosevelt, a 100 km do município, que resultou na morte de três garimpeiros. Centenas de garimpeiros e moradores da cidade querem se vingar da chacina.
O superintende da Polícia Federal em Rondônia, Marco Aurélio Moura, confirmou o incidente, mas esclareceu que a Polícia Militar já conseguiu isolar o índio, protegendo-o das pessoas que tentavam matá-lo. Moura disse que agentes federais estão tentando negociar a libertação do índio.
Na manhã de hoje, foi enviado um helicóptero para resgatar os corpos dos garimpeiros mortos, mas o mau tempo e as dificuldades de acesso impediram as buscas. Segundo Moura, ainda não há confirmação de que o índio capturado pelos garimpeiros e ameaçado de morte em Espigão d'Oeste tenha mesmo participado do ataque ao garimpo de diamantes.
A Polícia Federal já tem 30 homens no local e poderá deslocar mais 50 policiais para a cidade, a fim de garantir a segurança. Moura disse que os policiais federais usarão a força, se for necessário, embora por enquanto estejam apenas negociando com os populares que mantêm o índio prisioneiro.
Segundo o superintendente, a polícia não tem ainda a confirmação de que ele participou do ataque ao garimpo, que resultou na morte de três pessoas.
Em Brasília, o secretário-executivo da organização não-governamental Trabalho Amazônico, Flávio Abdala, disse que "a região é de intensa atividade agrícola, e a invasão é estimulada até mesmo por políticos locais", diz Flávio.
Com informações da Agência Brasil
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A Polícia Federal tenta evitar que um índio cinta-larga seja linchado por garimpeiros na cidade de Espigão d'Oeste (a 534 km de Porto Velho, em Rondônia. Ele foi espancado e está amarrado em uma árvore, na principal praça da cidade.
O índio, identificado como "Márcio Cinta-Larga", é suspeito de participar do ataque a um garimpo clandestino na reserva Roosevelt, a 100 km do município, que resultou na morte de três garimpeiros. Centenas de garimpeiros e moradores da cidade querem se vingar da chacina.
O superintende da Polícia Federal em Rondônia, Marco Aurélio Moura, confirmou o incidente, mas esclareceu que a Polícia Militar já conseguiu isolar o índio, protegendo-o das pessoas que tentavam matá-lo. Moura disse que agentes federais estão tentando negociar a libertação do índio.
Na manhã de hoje, foi enviado um helicóptero para resgatar os corpos dos garimpeiros mortos, mas o mau tempo e as dificuldades de acesso impediram as buscas. Segundo Moura, ainda não há confirmação de que o índio capturado pelos garimpeiros e ameaçado de morte em Espigão d'Oeste tenha mesmo participado do ataque ao garimpo de diamantes.
A Polícia Federal já tem 30 homens no local e poderá deslocar mais 50 policiais para a cidade, a fim de garantir a segurança. Moura disse que os policiais federais usarão a força, se for necessário, embora por enquanto estejam apenas negociando com os populares que mantêm o índio prisioneiro.
Segundo o superintendente, a polícia não tem ainda a confirmação de que ele participou do ataque ao garimpo, que resultou na morte de três pessoas.
Em Brasília, o secretário-executivo da organização não-governamental Trabalho Amazônico, Flávio Abdala, disse que "a região é de intensa atividade agrícola, e a invasão é estimulada até mesmo por políticos locais", diz Flávio.
Com informações da Agência Brasil
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