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02/03/2005
-
22h32
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a pesquisa científica com células-tronco embrionárias, desde que obtidas em fertilização in vitro e congeladas há mais de três anos, exatamente como fez o Senado no final do ano passado.
A votação fazia parte dos destaques apresentados ao texto básico da Lei de Biossegurança, que, entre outras coisas, permite a produção e a comercialização de produtos geneticamente modificados.
Continua proibida a produção de embriões para pesquisa por meio da clonagem terapêutica.
A pesquisa com células-tronco foi aprovada por 366 votos favoráveis, 59 contrários e três abstenções.
A votação foi acompanhada por integrantes da Associação Brasileira de Distrofia Muscular e do Movitae (Movimento em Prol da Vida) que defendia a matéria e viram na aprovação do texto uma chance de cura para suas doenças.
No plenário, estavam familiares e crianças em cadeiras de rodas, que sofrem de distrofia muscular-- doença que se caracteriza pela degeneração progressiva do tecido muscular. Também acompanhou a votação o médico Drauzio Varella, autor de "Carandiru".
Com a aprovação, o texto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A pesquisa é considerada pelos médicos como fundamental para pesquisas de tratamento de doenças como o diabetes, o mal de Parkinson e Alzheimer.
"Nós temos competência reconhecida nas universidades, que têm de ser apoiadas por essa lei", afirmou antes da votação o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos. "Essas pesquisas vão atender a 5 milhões de brasileiros [contingente que pode ser beneficiado pelas pesquisas]", afirmou.
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Câmara aprova a pesquisa com células-tronco
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da Folha Online, em Brasília
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a pesquisa científica com células-tronco embrionárias, desde que obtidas em fertilização in vitro e congeladas há mais de três anos, exatamente como fez o Senado no final do ano passado.
A votação fazia parte dos destaques apresentados ao texto básico da Lei de Biossegurança, que, entre outras coisas, permite a produção e a comercialização de produtos geneticamente modificados.
Continua proibida a produção de embriões para pesquisa por meio da clonagem terapêutica.
A pesquisa com células-tronco foi aprovada por 366 votos favoráveis, 59 contrários e três abstenções.
A votação foi acompanhada por integrantes da Associação Brasileira de Distrofia Muscular e do Movitae (Movimento em Prol da Vida) que defendia a matéria e viram na aprovação do texto uma chance de cura para suas doenças.
No plenário, estavam familiares e crianças em cadeiras de rodas, que sofrem de distrofia muscular-- doença que se caracteriza pela degeneração progressiva do tecido muscular. Também acompanhou a votação o médico Drauzio Varella, autor de "Carandiru".
Com a aprovação, o texto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A pesquisa é considerada pelos médicos como fundamental para pesquisas de tratamento de doenças como o diabetes, o mal de Parkinson e Alzheimer.
"Nós temos competência reconhecida nas universidades, que têm de ser apoiadas por essa lei", afirmou antes da votação o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos. "Essas pesquisas vão atender a 5 milhões de brasileiros [contingente que pode ser beneficiado pelas pesquisas]", afirmou.
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