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12/05/2005
-
17h19
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), defendeu nesta quinta-feira o afastamento do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, durante as investigações. Meirelles é acusado de crime contra o sistema financeiro e de evasão de divisas.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio de Mello determinou hoje abertura de processo de investigação contra o presidente do BC. No despacho do ministro, é determinada a quebra do sigilo fiscal de Meirelles e das empresas por ele controladas.
"Se o Supremo Federal optou pela abertura do inquérito, existe algum indício. Para fazer as investigações, acho que ele não pode permanecer no cargo", disse Severino.
As denúncias contra Meirelles vieram à tona com a divulgação das investigações da CPI do Banestado, que levaram inclusive a demissão do diretor de política monetária do BC, Luiz Augusto Candiota. As investigações vão acontecer sob segredo de Justiça e somente as partes poderão ter acesso às informações.
Questionado se o mesmo procedimento valeria para o ministro da Previdência, Romero Jucá, suspeito de apresentar fazendas inexistentes como garantia a um empréstimo feito junto ao Basa (Banco da Amazônia) na época em que ele era sócio da Frangonorte, Severino afirmou que "qualquer um que seja alvo de denúncias não pode ficar no cargo".
O procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, pediu hoje ao STF abertura de inquérito para apurar supostas irregularidades envolvendo o ministro.
Verticalização
Ao participar do 17º Fórum Nacional, cujo tema é "reforma política", Severino concordou com o fim das verticalizações, mas evitou tratar dos pontos mais polêmicos do tema. O presidente da Câmara também voltou a criticar o excesso de MPs editadas pelo governo federal. "Estou engajado para que o fluxo de MPs volte ao leito da normalidade", disse.
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Severino defende afastamento de Meirelles durante investigações
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da Folha Online, no Rio
O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), defendeu nesta quinta-feira o afastamento do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, durante as investigações. Meirelles é acusado de crime contra o sistema financeiro e de evasão de divisas.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio de Mello determinou hoje abertura de processo de investigação contra o presidente do BC. No despacho do ministro, é determinada a quebra do sigilo fiscal de Meirelles e das empresas por ele controladas.
"Se o Supremo Federal optou pela abertura do inquérito, existe algum indício. Para fazer as investigações, acho que ele não pode permanecer no cargo", disse Severino.
As denúncias contra Meirelles vieram à tona com a divulgação das investigações da CPI do Banestado, que levaram inclusive a demissão do diretor de política monetária do BC, Luiz Augusto Candiota. As investigações vão acontecer sob segredo de Justiça e somente as partes poderão ter acesso às informações.
Questionado se o mesmo procedimento valeria para o ministro da Previdência, Romero Jucá, suspeito de apresentar fazendas inexistentes como garantia a um empréstimo feito junto ao Basa (Banco da Amazônia) na época em que ele era sócio da Frangonorte, Severino afirmou que "qualquer um que seja alvo de denúncias não pode ficar no cargo".
O procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, pediu hoje ao STF abertura de inquérito para apurar supostas irregularidades envolvendo o ministro.
Verticalização
Ao participar do 17º Fórum Nacional, cujo tema é "reforma política", Severino concordou com o fim das verticalizações, mas evitou tratar dos pontos mais polêmicos do tema. O presidente da Câmara também voltou a criticar o excesso de MPs editadas pelo governo federal. "Estou engajado para que o fluxo de MPs volte ao leito da normalidade", disse.
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