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22/06/2005
-
18h12
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O governo terá de enfrentar nos próximos meses mais uma CPI, além da comissão dos Correios, que investiga o caso de corrupção na estatal, e do "Mensalão" que deverá ser criada na próxima semana para apurar o suposto pagamento de mesada a deputados da base aliada em troca de apoio político. À revelia dos esforços do governo, a CPI dos Bingos deverá ser criada.
Nesta quarta-feira, os ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiram, por nove votos a um, que a minoria no Congresso Nacional tem o direito de criar e instalar uma comissão parlamentar de inquérito para investigar atos do governo.
Agora, o Senado investigará o ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz que, durante a gestão do ex-ministro José Dirceu (PT-SP), foi flagrado pedindo propina ao empresário Carlinhos Cachoeira para mediar a renovação de um contrato da Caixa Econômica com a Getech, empresa que fornecia tecnologia ao sistema de loterias.
A decisão em favor dos mandados de segurança, apresentados pelos senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Jefferson Peres (PDT-AM), José Agripino (PFL-RN), Efraim Morais (PFL-PB) e José Jorge (PFL-PE), obriga o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a indicar os integrantes da CPI caso os líderes partidários se recusem a escolher os membros da comissão.
A ação no Supremo, na verdade, refere-se à gestão do ex-presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP). À época, Sarney recusou-se a indicar os membros depois que os líderes governistas, em manobra para impedir a investigação no Congresso Nacional, não definiram os integrantes da comissão.
O presidente do Senado avisou que vai se reunir com os líderes para estipular um prazo para a escolha dos senadores responsáveis pela investigação. Se o prazo não for cumprido, Calheiros promete fazer a escolha.
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Nesta quarta-feira, os ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiram, por nove votos a um, que a minoria no Congresso Nacional tem o direito de criar e instalar uma comissão parlamentar de inquérito para investigar atos do governo.
Agora, o Senado investigará o ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz que, durante a gestão do ex-ministro José Dirceu (PT-SP), foi flagrado pedindo propina ao empresário Carlinhos Cachoeira para mediar a renovação de um contrato da Caixa Econômica com a Getech, empresa que fornecia tecnologia ao sistema de loterias.
A decisão em favor dos mandados de segurança, apresentados pelos senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Jefferson Peres (PDT-AM), José Agripino (PFL-RN), Efraim Morais (PFL-PB) e José Jorge (PFL-PE), obriga o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a indicar os integrantes da CPI caso os líderes partidários se recusem a escolher os membros da comissão.
A ação no Supremo, na verdade, refere-se à gestão do ex-presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP). À época, Sarney recusou-se a indicar os membros depois que os líderes governistas, em manobra para impedir a investigação no Congresso Nacional, não definiram os integrantes da comissão.
O presidente do Senado avisou que vai se reunir com os líderes para estipular um prazo para a escolha dos senadores responsáveis pela investigação. Se o prazo não for cumprido, Calheiros promete fazer a escolha.
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