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07/07/2005
-
08h43
da Folha Online
Acusada de tentativa de extorsão por seu ex-patrão Marcos Valério de Souza, a secretária Fernanda Karina Somaggio deu uma entrevista à revista "IstoÉ Dinheiro" em que afirmava que o publicitário tinha contatos com os petistas José Dirceu, Delúbio Soares e Silvio Pereira.
Nesta quinta-feira, ela irá prestar depoimento à CPI mista dos Correios.
Disse que a SMPB, empresa de Valério, distribuía dinheiro a parlamentares e que esse dinheiro era sacado do Banco Rural. "Já vi saírem malas de dinheiro [da agência]. Às vezes, mandavam tirar R$ 1 milhão, em dinheiro, no Banco Rural", disse.
Somaggio, no entanto, recuou nas acusações em depoimento feito à Polícia Federal. Ela negou ter visto malas de dinheiro. No dia 21, ela reafirmou o que havia dito à "IstoÉ Dinheiro" e acrescentou que acompanhou um depósito de R$ 50 mil da empresa de Valério na conta do tucano Pimenta da Veiga e o despacho de dinheiro (cerca de R$ 100 mil) para um homem que se identificou como irmão de Anderson Adauto.
Em depoimento à Comissão de Ética da Câmara, a ex-secretária disse que o publicitário fazia saques bancários de até R$ 1 milhão, geralmente, na véspera dele viajar. Ela disse, porém, que nunca viu o dinheiro, que não tem provas e chegou a se contradizer ao falar que não sabia se o dinheiro vinha de empresas estatais.
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Nesta quinta-feira, ela irá prestar depoimento à CPI mista dos Correios.
Disse que a SMPB, empresa de Valério, distribuía dinheiro a parlamentares e que esse dinheiro era sacado do Banco Rural. "Já vi saírem malas de dinheiro [da agência]. Às vezes, mandavam tirar R$ 1 milhão, em dinheiro, no Banco Rural", disse.
Somaggio, no entanto, recuou nas acusações em depoimento feito à Polícia Federal. Ela negou ter visto malas de dinheiro. No dia 21, ela reafirmou o que havia dito à "IstoÉ Dinheiro" e acrescentou que acompanhou um depósito de R$ 50 mil da empresa de Valério na conta do tucano Pimenta da Veiga e o despacho de dinheiro (cerca de R$ 100 mil) para um homem que se identificou como irmão de Anderson Adauto.
Em depoimento à Comissão de Ética da Câmara, a ex-secretária disse que o publicitário fazia saques bancários de até R$ 1 milhão, geralmente, na véspera dele viajar. Ela disse, porém, que nunca viu o dinheiro, que não tem provas e chegou a se contradizer ao falar que não sabia se o dinheiro vinha de empresas estatais.
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