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15/09/2005
-
14h40
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O advogado José Eduardo Alckmin avaliou nesta quinta-feira como inconsistentes as denúncias feitas contra o presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE). Segundo ele, as acusações "mudam a cada instante, o que prova que não são verdadeiras".
Alckmin disse que o presidente da Câmara não aceita as acusações e vai lutar pela sua defesa. Severino mantém a versão de que o cheque de R$ 7,5 mil, apresentado pelo empresário Sebastião Buani--concessionário do restaurante Fiorella na Câmara-- como suposto pagamento do "mensalinho", era para o seu filho Severino Cavalcanti Júnior.
Segundo Alckmin, "não há nada de convincente na apresentação do cheque. Ele não comprova a existência do 'mensalinho'".
Severino é acusado de cobrar propina para garantir a prorrogação do contrato de concessão do restaurante de Buani na Câmara. O cheque, do Bradesco, datado de 31 de julho de 2002, tem a assinatura do empresário e o endosso da secretária de Severino, Gabriela Kenia S. S. Martins, no verso, o que comprovaria o pagamento do "mensalinho" ao presidente da Câmara.
O advogado afirmou que Severino não sabia que a sua secretária tinha pego o dinheiro a pedido do filho dele. Ele também não soube explicar as relações entre Severino Júnior, morto em agosto de 2002 em um acidente de automóvel, e o empresário Buani.
"O deputado Severino não tinha controle sobre o que o seu filho fazia." Alckmin informou que os R$ 7,5 mil "indica que foram tomados como um empréstimo. O dinheiro não foi contabilizado por que o filho do deputado morreu um mês depois".
No entanto, Alckmin disse que a empresa de publicidade contratada por Júnior para fazer a sua campanha estadual em 2002 já foi acionada pela defesa de Severino para comprovar os gastos. O advogado não divulgou o nome da empresa.
O advogado de defesa de Severino disse ainda que não sugeriu a seu cliente a renúncia do cargo de presidente da Câmara. Para ele, essa é uma decisão que cabe apenas a Severino tomar.
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Advogado considera inconsistentes as denúncias contra Severino
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da Folha Online, em Brasília
O advogado José Eduardo Alckmin avaliou nesta quinta-feira como inconsistentes as denúncias feitas contra o presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE). Segundo ele, as acusações "mudam a cada instante, o que prova que não são verdadeiras".
Alckmin disse que o presidente da Câmara não aceita as acusações e vai lutar pela sua defesa. Severino mantém a versão de que o cheque de R$ 7,5 mil, apresentado pelo empresário Sebastião Buani--concessionário do restaurante Fiorella na Câmara-- como suposto pagamento do "mensalinho", era para o seu filho Severino Cavalcanti Júnior.
Segundo Alckmin, "não há nada de convincente na apresentação do cheque. Ele não comprova a existência do 'mensalinho'".
Severino é acusado de cobrar propina para garantir a prorrogação do contrato de concessão do restaurante de Buani na Câmara. O cheque, do Bradesco, datado de 31 de julho de 2002, tem a assinatura do empresário e o endosso da secretária de Severino, Gabriela Kenia S. S. Martins, no verso, o que comprovaria o pagamento do "mensalinho" ao presidente da Câmara.
O advogado afirmou que Severino não sabia que a sua secretária tinha pego o dinheiro a pedido do filho dele. Ele também não soube explicar as relações entre Severino Júnior, morto em agosto de 2002 em um acidente de automóvel, e o empresário Buani.
"O deputado Severino não tinha controle sobre o que o seu filho fazia." Alckmin informou que os R$ 7,5 mil "indica que foram tomados como um empréstimo. O dinheiro não foi contabilizado por que o filho do deputado morreu um mês depois".
No entanto, Alckmin disse que a empresa de publicidade contratada por Júnior para fazer a sua campanha estadual em 2002 já foi acionada pela defesa de Severino para comprovar os gastos. O advogado não divulgou o nome da empresa.
O advogado de defesa de Severino disse ainda que não sugeriu a seu cliente a renúncia do cargo de presidente da Câmara. Para ele, essa é uma decisão que cabe apenas a Severino tomar.
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