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27/03/2006
-
18h28
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, disse que entregou "em mãos" para o ministro Antonio Palocci (Fazenda) o extrato do caseiro Francenildo Costa. Mattoso saiu como indiciado da Polícia Federal por violação de sigilo funcional. A pena para esse tipo de crime varia de seis meses a dois anos de detenção.
Mattoso também será indiciado por quebra de sigilo bancário. A quebra ilegal dos dados bancários configura violação da lei de sigilo bancário (nº 105/2001) e a pena é de um a quatro anos de reclusão para o autor da quebra.
O delegado Rodrigo Carneiro Gomes disse que o depoimento de Mattoso foi "corajoso, mas de alguém que estava arrasado".
Mattoso disse à PF que recebeu a informação que havia uma movimentação atípica na conta de Francenildo. Ele então pediu que se tirasse um extrato da conta. Ao receber o extrato, ele telefonou para Palocci para contar sobre a movimentação bancária de Francenildo. Mattoso disse à PF que entregou o extrato na casa de Palocci "dentro de um envelope".
Esse extrato, que foi repassado para a revista 'Época', mostrou que a conta poupança do caseiro na Caixa recebeu R$ 25 mil em depósitos de janeiro até agora.
O nome de Mattoso foi citado hoje no depoimento do consultor especial da presidência da Caixa Econômica Federal, Ricardo Schumann, que disse à Polícia Federal que entregou o extrato do caseiro para o presidente da instituição.
O consultor teria dado a ordem para a emissão do extrato do caseiro para a superintendente Sueli Aparecida Mascarenhas, que por sua vez teria repassado o pedido para Jeter Ribeiro de Souza, gerente da Caixa.
O sigilo do caseiro foi quebrado após seu depoimento à CPI dos Bingos. Ele afirmou à comissão ter visto o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, várias vezes na casa alugada em Brasília pelos seus ex-assessores na Prefeitura de Ribeirão Preto. A CPI suspeita que a casa era usada para negociatas envolvendo integrantes do governo e festas com prostitutas.
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Presidente da Caixa disse que entregou extrato "nas mãos" de Palocci
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, disse que entregou "em mãos" para o ministro Antonio Palocci (Fazenda) o extrato do caseiro Francenildo Costa. Mattoso saiu como indiciado da Polícia Federal por violação de sigilo funcional. A pena para esse tipo de crime varia de seis meses a dois anos de detenção.
Mattoso também será indiciado por quebra de sigilo bancário. A quebra ilegal dos dados bancários configura violação da lei de sigilo bancário (nº 105/2001) e a pena é de um a quatro anos de reclusão para o autor da quebra.
O delegado Rodrigo Carneiro Gomes disse que o depoimento de Mattoso foi "corajoso, mas de alguém que estava arrasado".
Mattoso disse à PF que recebeu a informação que havia uma movimentação atípica na conta de Francenildo. Ele então pediu que se tirasse um extrato da conta. Ao receber o extrato, ele telefonou para Palocci para contar sobre a movimentação bancária de Francenildo. Mattoso disse à PF que entregou o extrato na casa de Palocci "dentro de um envelope".
Esse extrato, que foi repassado para a revista 'Época', mostrou que a conta poupança do caseiro na Caixa recebeu R$ 25 mil em depósitos de janeiro até agora.
O nome de Mattoso foi citado hoje no depoimento do consultor especial da presidência da Caixa Econômica Federal, Ricardo Schumann, que disse à Polícia Federal que entregou o extrato do caseiro para o presidente da instituição.
O consultor teria dado a ordem para a emissão do extrato do caseiro para a superintendente Sueli Aparecida Mascarenhas, que por sua vez teria repassado o pedido para Jeter Ribeiro de Souza, gerente da Caixa.
O sigilo do caseiro foi quebrado após seu depoimento à CPI dos Bingos. Ele afirmou à comissão ter visto o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, várias vezes na casa alugada em Brasília pelos seus ex-assessores na Prefeitura de Ribeirão Preto. A CPI suspeita que a casa era usada para negociatas envolvendo integrantes do governo e festas com prostitutas.
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