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01/06/2006
-
09h44
da Folha Online
O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, suspendeu por hoje suas críticas à campanha do presidenciável tucano Geraldo Alckmin e atacou a articulação do PT para buscar um acordo político com o PMDB. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma reunião com o ex-governador Orestes Quércia, líder do PMDB paulista. Para Maia, a composição com o PMDB vai prejudicar o apoio que o presidente Lula com setores da opinião pública identificados com a esquerda, uma "importante faixa multiplicadora do eleitorado".
O prefeito é vinculado ao PFL, partido aliado ao PSDB, que também busca uma composição política com o PMDB.
Em seu "ex-blog", Maia afirma que o PT não vai conseguir um acordo com o PMDB devido a dois fatores: a data da convenção nacional do partido, marcada para o dia 29; e porque a legenda está dividida regionalmente entre apoiar o PT ou o PSDB.
O prefeito do Rio diz que procurar um "antigo desafeto" (o ex-governador Quércia), "do qual [o PT] já falaram cobras e lagartos" afeta a imagem do PT com setores da opinião pública que já começavam a relevar o escândalo do "mensalão" e que estavam voltando a considerar o presidente Lula baseados no raciocínio da "menos pior alternativa".
Segundo Maia, os setores da opinião pública --acadêmicos e o que chama de "esquerda livre"-- originalmente identificados com Lula podem migrar seu voto para a senadora Heloísa Helena (AL), candidato do PSOL à Presidência da República, que foi expulsa do PT. "Esse desdobramento poderá ser medido em trinta dias [após a Copa do Mundo]", afirma.
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Cesar Maia critica busca do PT por aliança com Quércia
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O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, suspendeu por hoje suas críticas à campanha do presidenciável tucano Geraldo Alckmin e atacou a articulação do PT para buscar um acordo político com o PMDB. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma reunião com o ex-governador Orestes Quércia, líder do PMDB paulista. Para Maia, a composição com o PMDB vai prejudicar o apoio que o presidente Lula com setores da opinião pública identificados com a esquerda, uma "importante faixa multiplicadora do eleitorado".
O prefeito é vinculado ao PFL, partido aliado ao PSDB, que também busca uma composição política com o PMDB.
Em seu "ex-blog", Maia afirma que o PT não vai conseguir um acordo com o PMDB devido a dois fatores: a data da convenção nacional do partido, marcada para o dia 29; e porque a legenda está dividida regionalmente entre apoiar o PT ou o PSDB.
O prefeito do Rio diz que procurar um "antigo desafeto" (o ex-governador Quércia), "do qual [o PT] já falaram cobras e lagartos" afeta a imagem do PT com setores da opinião pública que já começavam a relevar o escândalo do "mensalão" e que estavam voltando a considerar o presidente Lula baseados no raciocínio da "menos pior alternativa".
Segundo Maia, os setores da opinião pública --acadêmicos e o que chama de "esquerda livre"-- originalmente identificados com Lula podem migrar seu voto para a senadora Heloísa Helena (AL), candidato do PSOL à Presidência da República, que foi expulsa do PT. "Esse desdobramento poderá ser medido em trinta dias [após a Copa do Mundo]", afirma.
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