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19/09/2006
-
18h44
da Folha Online
Em depoimento à Polícia Federal do Mato Grosso, Valdebran Padilha da Silva confirmou nesta terça-feira que o dinheiro para a compra do dossiê contra os candidatos do PSDB José Serra (governo de São Paulo) e Geraldo Alckmin (Presidência da República) veio do PT.
Filiado ao PT do Mato Grosso, Valdebran foi preso na última sexta-feira em São Paulo. Em linhas gerais, no depoimento desta terça-feira, Valdebran confirmou tudo que já tinha declarado à PF de São Paulo. A PF de Mato Grosso informou ainda que ele forneceu mais detalhes sobre a operação, mas, como o caso corre em segredo de Justiça, as novidades não podem ser divulgadas.
Valdebran foi preso em companhia do advogado e ex-policial federal Gedimar Pereira Passos. A dupla estava em poder de R$ 1,7 milhão, que supostamente seria utilizado na compra do dossiê. Quem venderia o material era Paulo Roberto Dalcol Trevisan, tio do empresário Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam, empresa que lidera o esquema de compra de veículos superfaturados com dinheiro público, investigado pela CPI dos Sanguessugas.
Punição
O PT de Cuiabá (MT) anunciou ainda nesta terça a suspensão de Valbran por 60 dias e a instauração de uma comissão de ética para investigar sua participação na compra de dossiê que tenta envolver Serra (PSDB) na máfia das ambulâncias.
Em nota, a executiva do PT de Cuiabá afirma que "reprova o procedimento e considera que o comportamento deste filiado é incompatível com sua permanência no partido". O PT acrescenta ainda que "rejeita o denuncismo eleitoral e a produção ilegal de dossiês".
A comissão de ética do partido vai apurar as denúncias envolvendo o filiado e acompanhar as investigações da Polícia Federal para posteriormente tomar as devidas providências.
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Valdebran confirma à PF do MT que dinheiro para dossiê veio do PT
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Em depoimento à Polícia Federal do Mato Grosso, Valdebran Padilha da Silva confirmou nesta terça-feira que o dinheiro para a compra do dossiê contra os candidatos do PSDB José Serra (governo de São Paulo) e Geraldo Alckmin (Presidência da República) veio do PT.
Filiado ao PT do Mato Grosso, Valdebran foi preso na última sexta-feira em São Paulo. Em linhas gerais, no depoimento desta terça-feira, Valdebran confirmou tudo que já tinha declarado à PF de São Paulo. A PF de Mato Grosso informou ainda que ele forneceu mais detalhes sobre a operação, mas, como o caso corre em segredo de Justiça, as novidades não podem ser divulgadas.
Valdebran foi preso em companhia do advogado e ex-policial federal Gedimar Pereira Passos. A dupla estava em poder de R$ 1,7 milhão, que supostamente seria utilizado na compra do dossiê. Quem venderia o material era Paulo Roberto Dalcol Trevisan, tio do empresário Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam, empresa que lidera o esquema de compra de veículos superfaturados com dinheiro público, investigado pela CPI dos Sanguessugas.
Punição
O PT de Cuiabá (MT) anunciou ainda nesta terça a suspensão de Valbran por 60 dias e a instauração de uma comissão de ética para investigar sua participação na compra de dossiê que tenta envolver Serra (PSDB) na máfia das ambulâncias.
Em nota, a executiva do PT de Cuiabá afirma que "reprova o procedimento e considera que o comportamento deste filiado é incompatível com sua permanência no partido". O PT acrescenta ainda que "rejeita o denuncismo eleitoral e a produção ilegal de dossiês".
A comissão de ética do partido vai apurar as denúncias envolvendo o filiado e acompanhar as investigações da Polícia Federal para posteriormente tomar as devidas providências.
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