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23/10/2006
-
23h56
da Folha Online
A animosidade entre os candidatos à Presidência da República não arrefeceu no terceiro bloco do debate promovido pela TV Record, em que os candidatos respondem a perguntas formuladas por jornalista convidados. O clima do debate está tão belicoso que virou praticamente uma "regra" que ambos os candidatos ultrapassem seu tempo a cada pergunta ou réplica, quase sem exceções.
O tom agressivo permaneceu quando o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado a dizer que qualidades via em seu adversário, Geraldo Alckmin (PSDB). Lula disse que o tucano era um "homem altamente civilizado" e que sempre teve boas relações com os tucanos, mas que eles andavam "muito nervosos". "Terminada essa campanha, nós seremos dois brasileiros, um eleito, o outro não", acrescentou Lula.
Alckmin não devolveu o elogio no seu tempo de réplica e começou sua participação voltando ao tema da corrupção. "Os problemas brasileiros não serão resolvidos se a gente não tiver um governo que não respeite o dinheiro público", disse o tucano, para acrescentar: "o candidato Lula não deve ficar bravo com a minha crítica, ele deve ficar bravo é com os fatos".
Ele também aproveitou para questionar seu adversário, pela segunda vez no debate, sobre a origem do dinheiro para o dossiê, perguntando porque não questionava os envolvidos.
O candidato petista procurou devolver a provocação à altura. "Esse exemplo do Alckmin poderia se transformar num exemplo prático. Ele poderia chamar o Barjas Negri [ex-ministro da Saúde] e perguntar até que ponto ele se envolveu nesse negócio [máfia das sanguessugas]", rebateu Lula.
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A animosidade entre os candidatos à Presidência da República não arrefeceu no terceiro bloco do debate promovido pela TV Record, em que os candidatos respondem a perguntas formuladas por jornalista convidados. O clima do debate está tão belicoso que virou praticamente uma "regra" que ambos os candidatos ultrapassem seu tempo a cada pergunta ou réplica, quase sem exceções.
O tom agressivo permaneceu quando o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado a dizer que qualidades via em seu adversário, Geraldo Alckmin (PSDB). Lula disse que o tucano era um "homem altamente civilizado" e que sempre teve boas relações com os tucanos, mas que eles andavam "muito nervosos". "Terminada essa campanha, nós seremos dois brasileiros, um eleito, o outro não", acrescentou Lula.
Alckmin não devolveu o elogio no seu tempo de réplica e começou sua participação voltando ao tema da corrupção. "Os problemas brasileiros não serão resolvidos se a gente não tiver um governo que não respeite o dinheiro público", disse o tucano, para acrescentar: "o candidato Lula não deve ficar bravo com a minha crítica, ele deve ficar bravo é com os fatos".
Ele também aproveitou para questionar seu adversário, pela segunda vez no debate, sobre a origem do dinheiro para o dossiê, perguntando porque não questionava os envolvidos.
O candidato petista procurou devolver a provocação à altura. "Esse exemplo do Alckmin poderia se transformar num exemplo prático. Ele poderia chamar o Barjas Negri [ex-ministro da Saúde] e perguntar até que ponto ele se envolveu nesse negócio [máfia das sanguessugas]", rebateu Lula.
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