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29/10/2006
-
17h31
da Folha Online
Com 2,53% das urnas apuradas no Rio Grande do Sul, a tucana Yeda Crusius tem larga vantagem sobre seu adversário no segundo turno da eleição ao governo gaúcho, o petista Olívio Dutra.
Yeda aparecia com 60,53% dos votos válidos, contra 39,47% do petista. Pesquisa de boca-de-urna divulgada pelo Ibope, no entanto, mostra Yeda com uma vantagem bem mais apertada.
A pesquisa, que tem margem de erro de 2 pontos percentuais e ouviu 2.600 eleitores, afirma que Yeda recebeu 53% dos votos válidos, contra 47% de Olívio. No limite da margem de erro da pesquisa, a tucana venceria por 51% a 49%.
O segundo turno gaúcho teve como marca a reprodução do duelo nacional entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB).
Do início da disputa de segundo turno até as vésperas das votações, os candidatos se dedicaram a enfatizar temas como privatizações e crise financeira do Estado. O assunto mais polêmico foi o das privatizações. Olívio procurou colocar em Yeda a pecha de ''privatista". Yeda passou dias se defendendo. Nas coordenações das campanhas, há a convicção de que o assunto é capaz de reverter votos.
Para atacar Olívio, Yeda lembrou as negociações dele como governador (1999 a 2002) com a Ford e a resultante opção da multinacional por Camaçari (BA). Como réplica, Olívio lembrou os incentivos fiscais dados à Ford, na época, pelo governo FHC. Yeda --como deputada federal-- votou a favor de tais incentivos.
Além de procurar mostrar que as duas candidaturas representam visões opostas de administração, Olívio tentou colar sua imagem à de Lula. Como antídoto, Yeda chegou a colocar em dúvida a amizade entre Lula e Olívio, alegando que o presidente demitiu o gaúcho do Ministério das Cidades (que ele ocupou até 2005).
A avaliação dos coordenadores tucanos para a sangria de votos passa pela forma como todos esses temas foram explorados e também pela demora de Yeda começar a fazer corpo-a-corpo no início do segundo turno. Enquanto isso, o PT colocava militantes para fazer campanha no interior.
Com Folha de S.Paulo
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Com 2,53% das urnas apuradas no Rio Grande do Sul, a tucana Yeda Crusius tem larga vantagem sobre seu adversário no segundo turno da eleição ao governo gaúcho, o petista Olívio Dutra.
Yeda aparecia com 60,53% dos votos válidos, contra 39,47% do petista. Pesquisa de boca-de-urna divulgada pelo Ibope, no entanto, mostra Yeda com uma vantagem bem mais apertada.
A pesquisa, que tem margem de erro de 2 pontos percentuais e ouviu 2.600 eleitores, afirma que Yeda recebeu 53% dos votos válidos, contra 47% de Olívio. No limite da margem de erro da pesquisa, a tucana venceria por 51% a 49%.
O segundo turno gaúcho teve como marca a reprodução do duelo nacional entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB).
Do início da disputa de segundo turno até as vésperas das votações, os candidatos se dedicaram a enfatizar temas como privatizações e crise financeira do Estado. O assunto mais polêmico foi o das privatizações. Olívio procurou colocar em Yeda a pecha de ''privatista". Yeda passou dias se defendendo. Nas coordenações das campanhas, há a convicção de que o assunto é capaz de reverter votos.
Para atacar Olívio, Yeda lembrou as negociações dele como governador (1999 a 2002) com a Ford e a resultante opção da multinacional por Camaçari (BA). Como réplica, Olívio lembrou os incentivos fiscais dados à Ford, na época, pelo governo FHC. Yeda --como deputada federal-- votou a favor de tais incentivos.
Além de procurar mostrar que as duas candidaturas representam visões opostas de administração, Olívio tentou colar sua imagem à de Lula. Como antídoto, Yeda chegou a colocar em dúvida a amizade entre Lula e Olívio, alegando que o presidente demitiu o gaúcho do Ministério das Cidades (que ele ocupou até 2005).
A avaliação dos coordenadores tucanos para a sangria de votos passa pela forma como todos esses temas foram explorados e também pela demora de Yeda começar a fazer corpo-a-corpo no início do segundo turno. Enquanto isso, o PT colocava militantes para fazer campanha no interior.
Com Folha de S.Paulo
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